POV INÊS
Os dias que se sucederam foram estranhos, calmos, dissonantes.
Play águas de março- Elis Regina
https://music.youtube.com/watch?v=BnB1G63XvCQ&feature=share
Declarei 1 semana de luto no bar pela morte de Isac, Tutu e Manaus. Fechei um acordo com Ciço e Iberê para manter Eric longe até se recuperar e entender as responsabilidades de ter sangue de entidade e de saber da nossa existência.
O céu fechou era uma tarde de quinta-feira, o frio cortou o bar, apenas um som ressoava mais forte que as dos trovões lá fora, um velho disco tocava aquilo que chamam de clássico e antigo, mas era apenas a verdade.
A pequena Luna estava assustada, sua mente abalada primeiro a morte da mãe, depois um espirito renegado a possuiu fazendo manipular o pai e matar metade das entidades que trabalhavam comigo, não sei dizer se eu que fui fraca ou o inimigo caçou o alvo errado.
A policial e a Camila não me deixaram quieta essa semana principalmente quando formos ver a nova criança do Manaus. Marcia esteve bem presente na casa de Luna.
Eu ia toda a noite na casa da pequena não deixaria ela crescer se sentindo culpada.
Eu estava saindo para buscar mais chá quando ouvi alguém a minha porta...
O que ela fazia aqui?
I: Marcia, o que faz aqui?
M: Inês... é a Fabiana, ela tá doente.
I: Entra senão tu que vai ficar doente.
Entramos ofereci uma xicara de chá ela aceitou
I: Me explica melhor
M: ela tá mal, muito mal, não come, não dorme, não quer ver a criança.
I: Depressão pós-parto? Não seria a primeira vez que uma mãe da prole do Manaus apresenta estes sintomas.
M: Ela veio conversar comigo disse que queria que a criança ficasse comigo ou com Eric.
I: Ela tá mal mesmo * lufada risonha*
M: supondo que eu não sirvo pra cuidar de uma criança?
I: Não é isso, me lembrei de uma moça que eu conheci a muito tempo ela se apaixonou por um sonho e engravidou, virgem, conhece essa história?
M: depende de qual virgem você fala a Maria ou a Mara?
I: Mara
M: e o que se conecta com Fabiana?
I: o filho era do boto também
M: estas criança não nasce bem, Eric mesmo desde pequeno era meio perdido, sem pai, sem mãe, a avó corrida e o avô doente.
Andei até a vitrola troquei o disco
PLAY Rapte-me Camaleoa - Caetano e Maria Gadú
I: Já se apaixonou alguma vez, Marcia?
M; Algumas, nada muito certo. Em uma dessas fui expulsa de casa
I: É fiquei sabendo...
M: também tu invadiu minha mente kjkjk
I: Perdeu o medo foi?
M: Nunca.
I: Acho bom
M: Inês?
I: sim?
M: Por que borboletas?
I: Pela morte, foi como fui marcada e jurada antes de fugir e aqui estou eu viva, fadada a vagar pela terra não pela maldade, nem por negação. Apenas proteção
Marcia silenciou-se a declaração levantou-se indo próximo a ela, mais próximo do que nunca tinha arriscado.
M: Entendo a dor de ser expulsa por amar e a partir disso ver "os seus" se voltar contra.
Marcia viu Inês tremer ao ouvir "os seus" ambas entendiam o peso.
Um trovão bradou os céus assustando Marcia
M: Preciso ir.
I: Nem se quisesse você vai a chuva está muito forte.
Um choro invadiu o cômodo
I: fique aqui, já volto!
Em uns segundos uma jovem trajada com uma capa preta apareceu a frente de Inês.
?: Sentiu minha falta?
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Um novo olhar// Marinês
FanfictionSerá o amor capaz de superar tudo, batalhas, lutas e muita emoção. Inicio- 18/02/2021 Finalizada- 17/07/21