Capítulo 31-(In)Justiça.

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BOA NOITEE

Deuses que live foi essa Áurea aaaaaa amo demais
Aproveitem!
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POV MÁRCIA

Era segunda-feira, passei o domingo estudando sobre o que Ticê tinha me tido.

Naurú Pisare

Caçadoras, lutadoras e agentes da verdade.

Uma guerreira noturna, que é possível de se ver a chama no olhar a quilômetros, a confidente da chave das cidades celestiais, de lugares distantes é confiada de missões grandes pelos deuses encarregados, as 5 coroas do mundo espiritual Terra, água, ar, fogo e trevas.

Uma Naurú anda de acordo com as leis do Taré e é confiada ao treinamento de novas entidades e de filhos dos deuses que são levados para à terra.

Pera quer dizer que Tereza a mulher que criou Luci é uma Pisare?

Deuses tenho que ir até Nair.

Avisei a Inês que iria para o acampamento de Nair passar alguns estudos e conversar sobre a sentença de Dani e Luci.

Cheguei na trilha, desci na mata rala até o ponto de encontro.

J: Oi Márcia, procurando o que?

M: Nair me chamou para advogar pela sentença. 

J: Ela está na cabana iluminada.

Ela apontou onde eu fui.

M: Obrigada, vou lá.

Cheguei na cabana, Nair estava afiando uma lança.

M: Nair?

N: Márcia, que bom que você chegou vamos começar.

Ela separou cuias com grãos, café, guaraná, pimenta, mingau de aveia, água e hortelã.

N: Vamos começar, mas antes preciso saber a sua história, assim como você saberá a minha.

Nair pegou uma flauta e tocou naquele momento o tempo desacelerou e parou uma abelha que voava ali ficou parada. 

N: Minha história com meu pai Joaquim Peixoto, ele ganhou terras em Buíque, Pernambuco, terras boas, férteis com mata e um açude próximo à casa grande. Ele era festeiro não queria casar, ele se formou em direito, mas nunca trabalhou com isso, meu avô temendo ele manchar mais o nome da família mandou ele pra Buíque, sob ameaça de tirar o nome do testamento. Ele só tinha um empregado, Gonçalvez, um capataz que cuidava das coisas por ele. Na época os índios Capinauá estavam em pequeno número, tinha um acampamento deles, nas terras de meu pai.

Ela pegou um grão de café e mastigou.

N:Joaquim foi expulsa-los, mas Jandir, meu avô pediu por misericórdia. Joaquim pediu a mão de minha mãe, Potira, pela permanência na terra. Ela aceitou calada.

N:Ela tinha dezessete, ele tinha cinquenta e quatro. Ela viu que o capataz era mais bem tratado que ela, o casamento era fachada para o pai de Joaquim não tirasse ele do testamento. Um dia ela voltou a casa de seu pai e viu a casa de taipa queimada com dois corpos dentro. Ela foi tirar satisfação com Joaquim, interrompendo uma reunião com seu capataz.

Ela abriu a pimenta e pilou fazendo um molho vermelho forte.

N: O capataz tentou agarrar minha mãe Joaquim viu e espancou ela, só deixando a viva por que, ela estava gravida dele.

Um novo olhar// MarinêsOnde histórias criam vida. Descubra agora