Capítulo 33-O sem nome

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BOA NOITE
VOLTEI!
APROVEITEM!
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POV MÁRCIA

Foi-me entregue a adaga de empunhadura preto de encaixe ouro, tinha runas escritas. Voltei para o acampamento.

O Julgamento seria na alta da lua. Pedi permissão para sair, fui em casa me recompor, em poucos messes eu descobri que eu tenho uma irmã, estou morando junto do amor da minha vida, a terapia obrigatória terminou, Dani e Luci estão presas, Samuel está em medida restritiva não tem como manter preso devido ao deficit de saúde e a dieta sangrenta dele, ele não consegue comer figado nem atacar ninguém me certifiquei disso. 

Chegando em casa mostrei as adagas a Inês e contei o que estava por vir.

I: Você  é tia da filha do Manaus, Deuses as coincidências são grandes de mais, vamos ter que organizar isso quando ele voltar.

M: sexta-feira. Como está  a situação do corpo seco?

I: Ele sumiu, sem rastros, ele está fraco, mas as Yansin estão preocupadas de que ele tente atrapalhar o ritual. Mais algo?

Um sorriso se formou em meu rosto. Tinha medo 

M: Depois do inverno, os filhos gêmeos de Ticê e Anhangá, fomos responsabilizadas de cuidar deles.

I: Que noticia, maravilhosa.

Ela viu em meus olhos a animação, abraçou o meu corpo e beijou meu rosto.

O dia frio tornará quente, nossas pupilas se dilataram. Senti apenas lágrimas molharem meu rosto. Era isto era a vida que sempre disseram que eu nunca teria, eu era errada, não por amar mulheres, mas por seguir o esteriótipo de ter que viver na ilegalidade sem orgulho.

M: Vida, a gente precisa ir pro julgamento.

Tomei um banho vesti uma roupa com tons de verde e branco, Inês ia de roxo pela cor de sua Ihya. 

POV FABIANA

Eram quatro horas da tarde.

Peguei um caderno qualquer.

Nem percebi, mas vi um texto qualquer de uma data aleatória perdida no vazio de algum dia.

O amor perdeu a cor

Eu sei que, no fundo, assusta de uma crescente congelante você se perder no mar da sua própria mente

Um dia pressupor que será marcado a partir e se jogar no mar para escapar.

Tentar acreditar que não tão mal seria continuar.

Esse caderno não é meu.

POV CAMILA

Chegamos na clareira onde aconteceria o julgamento. Era madrugada, a lua alta, o taré era se tocado por Sumé em presença.

N: Assim dado início de tudo, a verdade prevalece, acima de cada pensamento.

Três tambores foram tocados, verde de Sumé, Amarelo de Akuanduba e laranja de Jurupari.

A lei, a ordem e a Justiça. Dani e Luci estavam em uma plataforma cordas prendiam suas mãos e com a visão obstruída por faixas, a justiça é cega com a quem é julgado.

N: Trago hoje Danielle et Akuanduba e Luci, Arya et Xandoré e Jurururá-Açu. Acusadas de sequestro da filha de Gabriela et Jaci e de Eric et Jaci e prometer a criança de Manaus et Jaci para o Papa figo, Samuel et Xandoré, trair e agir contra a ordem de Akuanduba e manipular o curandeiro Cicero da vila do Cedro.

A voz grave de Sumé que anotava tudo em um caderno de couro e fibra, ressonava pelas árvores.

S: Luci, como se declara perante ao juri?

L: Culpada por crime passional

S: E você Danielle?

D: Inocente.

S: Por razão?

D: Fui coagida a entrar e manipulada em um momento vulnerável.

N: Peço que Márcia, filha de Martin, se apresente a frente da tríade.

Márcia se levantou e foi até o local indicado.

N: Você jura pelo Taré e pelo seu sangue de suas veias que falará apenas e unicamente a verdade.

Nair entregou a adaga de aço único com um arco de empunhadura. 

M: Sim, eu juro perante a tríade falar somente a verdade, pelo Taré e pelo sangue de minhas veias.

Márcia cortou a mão deixando o sangue cair nas pedras quentes a sua frente.

S: Qual é o seu envolvimento anterior ao acontecido com as acusadas?

M: Eu sou ex-namorada de Luci, terminamos a 8 anos atrás, esse é meu único envolvimento anterior com acusada.

S: Qual é seu envolvimento com Luna?

M: Sou madrinha dela e amiga próxima de Eric et Jaci.

S: Como ocorreu o início da busca?

M: Eu era a responsável de buscá-la na escola no dia, chegando lá a professora disse que o pai dela teria ido buscar ela uma hora antes, sendo que Eric, pai de Luna, Ayra et Jaci e filho de Manaus et Jaci, estava na casa de sua vó, Januária, logo após esse ocorrido liguei para Eric e para Inês et Ticê, que chamou de imediato, Camila et Jaci, Carol et Catxeréu, Beatriz et Ticê, Alicia et Tupã, Nair et Sumé, Joana et Guaraci e Danielle et Akuanduba. Até o momento eu e Eric tínhamos iniciado as buscas em volta a escola de Luna. 

S: Tenho a informação de que você foi a responsável de conduzir o interrogatório de Samuel et Xandoré, confirma essa informação?

M: Sim, confirmo.

S: Você e Carol et Catxuréu, entraram no porão de Inês et Ticê e tiraram informações por meio da força e métodos de pressão psicológica. Segundo relato do mesmo ele disse que nunca vira ser humano com tal conhecimento sobre a história das entidades. Como adquiriu esse conhecimento?

M: Através de arquivos deixados por meu pai, Martin e pesquisas pessoais.

S: Você encontrou Luna na casa de campo de Luci?

M: Sim, encontrei Luci desmaiada em um círculo de Sal e Luna ajoelhada de guarda.

S: O que você crê que tenha motivado a acusada a agir contra você?

M: Ciúmes, do meu relacionamento com Inês et Ticê.

S: Obrigado, espere na banca.

N: Próxima a testemunhar, Inês et Ticê.

POV FABIANA

Minha vida, meus mortos e caminhos tortos

As invenções, paixões e desafios

Derrama de lágrimas, gasto de saliva por coisa tola

"Nunca é tarde de mais para voltar pro azul que só tem lá"

Manaus et Jaci, 04/10/12

Ele partiu apareceu morto, mas não duvido de mais nada afinal eu tive um filho do boto.

Um dia talvez...

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Boa noite

Demorei tava descansando um pouco tentarei trazer mais essa semana, mas creio que estejamos nos aproximando da reta final.

Amo vocês espero que tenham gostado.

Um novo olhar// MarinêsOnde histórias criam vida. Descubra agora