Epílogo

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- Meu Deus! Quando foi que você ficou tão ruim? - ri vendo apenas um pino cair. 

- Só pode ser praga sua. - Louis resmungou enquanto sentava. 

Eu ri e peguei a bola mais leve. Joguei na pista. Strike. 

- Eu sou a rainha do boliche, fala sério! - dei pulinhos e o vi rolar os olhos. - Qual é, Lou. Deixa de ser ranzinza. - sentei ao seu lado. 

- Quando foi que eu deixei de ser bom no boliche para você ser. - reclamou e eu revirei os olhos pegando o refrigerante de suas mãos. - Além de roubar meu título de melhor, ela rouba meu refrigerante também. 

- Vai chorar? - fiz um beiço e ele ficou incrédulo com a minha atitude. Gargalhei da sua braveza. 

- Me lembre de nunca mais convidar você para o boliche. 

- Você é um péssimo perdedor. - rolei os olhos pela segunda vez. 

- Eu sou um ótimo perdedor, Mia. Você está trapaceando, aí não é justo. - deu ombros. 

Abri a boca com a declaração. 

- Eu não acredito que você disse isso. - fui até as bolas pegando uma qualquer, e joguei novamente. Fazendo mais um strike. - Agora me diz, onde que está trapaça nisso, meu bem?

- Agora você vai ter revanche. - ele disse sério indo até as bolas e pegando uma.

Esperamos os pinos ficarem prontos. Ele deu uns pulinhos ridículos antes de jogar a bola, e quando jogou ela foi para o lado não batendo em nenhum pino.

- Meu deus, você é muito ruim. - eu ri. - Admita, eu sou a melhor. 

- Nunca. 

- Vamos lá, admita! - comecei a ronda-lo e ele cruzou os braços. - Qual é Lou, não dói falar "Amelia, você é a melhor jogadora de boliche que eu conheço."

- Não.

- Vamos lá... - comecei a fazer uma dancinha em sua volta, e ele começou a rir. 

Quando me dei por conta, havia escorregado no cadarço do tênis de boliche e cai no chão. E agora sim Louis ria de mim.

- Me ajude. - resmunguei totalmente deitada no chão e estendi a mão para ele.

- Só se você admitir que eu sou o melhor jogador de boliche. - cruzou os braços.

- Tá, tá... Você é o melhor jogador de boliche. - resmunguei e ele estendeu a mão. 

Na hora que ia me levantar, ao invés eu o puxei para o chão. Uma gargalhada saiu da minha garganta vendo ele gemer de dor.

- Você não presta, Mia. - resmungou ainda deitado. Ri ficando sentada e olhei para ele ainda deitado. 

- Vamos? - perguntei e ele balançou a cabeça concordando. 

Levantei primeiro e estendi a mão para ele assim como ele havia feito para mim minutos antes. E para provar do meu próprio veneno, ele me puxou para o chão também, mas eu cai em cima dele.

- Você é péssimo. - murmurei. 

- Eu sei. - ele sussurrou tirando o cabelo do meu rosto. 

Meu coração acelerou com o toque e encarei seus olhos azuis. 

- Mia... - sussurrou e sua mão escorregou para meu pescoço. 

E quando percebi, nossos lábios se chocaram. Borboletas no meu estômago se manifestaram no momento em que senti Louis. 

Quando abri os olhos um sorriso se formou nos nossos lábios. Balancei a cabeça negativamente e levantei o puxando. Quando ele estava em pé, ao invés de largar minha mão, ele me puxou contra seu corpo novamente chocando seus lábios nos meus. 

- Você é a melhor jogadora de boliche que eu conheço. - ele sussurrou contra meus lábios. Fechei os olhos novamente sentindo seu gosto na minha boca e sorri entre o beijo. 

- Eu sei. 

THE SISTER - H.S PTOnde histórias criam vida. Descubra agora