34. fired

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+ NOAH JACOB URREA

Abri meus olhos, sentindo a luz solar invadir o quarto pela janela. Olhei em volta, me lembrando que eu estava em casa de Joshua e Any. Dois braços que rodeavam minha cintura, apertaram-na, me apercebi que era Sabina e me peguei sorrindo, beijando seus cabelos e seus lábios em seguida, antes de me levantar com cuidado para não acordar a mesma, colocando uma almofada debaixo da sua cabeça, vestindo minha t-shirt e minhas calças e saindo do quarto.

Quando cheguei à cozinha, Gabrielly estava sentada em uma das cadeiras da mesa, tomando algo que chutei ser café. Me sentei ao seu lado, segurando sua mão engolindo seco.

— Como você está? — perguntei sussurrando, e olhando para a cacheada que sorriu fraca, se ajeitando e ficando de frente para mim.

— Tentando me recuperar. — sorriu triste, entrelaçando sua mão na minha. — eu já não tenho esperanças sabe, e o pior é saber que Joshua poderá não querer estar mais comigo. — deixou que uma lágrima solitária, me fazendo limpa-la negando com a cabeça.

— Ele te ama, e muito. Desde o ensino médio, eu me lembro o quão desesperado ele estava achando que você não gostava dele, a única pessoa que ele queria que fosse sua mulher e mãe dos seus filhos era você. — disse firme, apertando levemente sua mão. — pode ter a certeza, ele não te deixaria por uma bobagem dessas.

— Obrigado, Jacob. — disse zoando com meu nome do meio, rindo baixo. A olhei com deboche, bebendo o resto do seu café. — garoto, tenha respeito.

— Essa palavra não se encontra no meu vocabulário a partir do momento em que me chamam Jacob. — disse sínico, ouvindo os risos de Any e me levantando. — agora falando sério, eu não gosto de te ver assim, pense positivo, vocês poderão tentar mais vezes, ainda têm tempo, sem pressa. — ela sorriu como forma de agradecimento. — encontro você e Josh no trabalho?

— Sim. — disse, antes de se lembrar de algo. — você não vai acordar Sabina? — suspirei, olhando para a porta do quarto.

— Não, deixe ela descansar. Ultimamente ela tem tido muito sono, não a quero acordar a essas horas, e você é a mesma coisa, descanse. — disse preocupado.

— Não se preocupe, terei algum tempo quando finalmente me livrar daquele trabalho. — sorri, assentindo com a cabeça. Dei um selinho na sua testa, saindo da casa dos Beauchamp girando a minha chave do carro, enquanto o ligava.

...

Encontrei Beauchamp e Gabrielly perto da porta do escritório, me aproximei dos mesmos cruzando meus braços. — nós conseguimos fazer isso. — o loiro suspirou.

— Maldita seja a torrada que senhor Oliver comeu. — senhor Oliver era nosso chefe desde que entrámos nesse emprego, nos tratou como filhos dele, presenciou o casamento de Any e Joshua e ajudou com os preparativos. Infelizmente ele morreu engasgado com uma torrada a mais de dois anos, e assim Alves substituiu seu lugar.

— Maldita seja a torrada que senhor Oliver comeu. — repetimos, antes de bater na porta do escritório, recebendo autorização para entrar. Alves nos olhou irritada com suas mãos entrelaçadas, em encarando com um sorriso malicioso.

— Posso saber porque não encontrei você aqui, Urrea? E pergunto o mesmo a vocês os dois, porque chegaram atrasados? — disse entre-dentes. Apenas sorri sínico, ignorando sua ordem para que nos sentarmos.

— Vai fazer o quê? Nos despedir? Não se preocupe, nós mesmos iremos fazer isso. — pegando nossos crachás de identificação, os deixámos na mesa de Alves, fazendo a mesma nos olhar irritada. Seus olhos pegavam fogo, e isso me fazia sorrir ainda mais. — o que foi? Não está feliz por ter se livrado desses incompetentes? Já não tem alguém que nos substitua e que seja melhor que nós? — sorri sapeca, saindo juntamente a Gabrielly e Beauchamp, ouvindo os gritos de Alves e sorrindo, dando o famoso "mais cinco" a cada um deles.

— Urrea, você foi simplesmente sensacional. — Beauchamp abraçou o ombro da mulher com um braço, e com o outro abraçou o meu. Entrámos na nossa sala— que agora não era mais a nossa sala— encontrando Loukamaa, Plotnikova e Hidalgo, que conversava com alguém no telefone.

— Porque vocês não têm os crachás de identificação? — Plotnikova perguntou se aproximando. A olhei com um sorriso de lado, a fazendo perceber exatamente o que era, olhando para Loukamaa. Hidalgo olhou para mim com os olhos arregalados.

— Dylan, pode ficar aí não tem problema algum. Agora eu realmente preciso ir, tchau. — se despediu, vindo em minha direção. — vocês-

— Sim. — Gabrielly disse sorrindo para a melhor amiga, Loukamaa, que sorriu orgulhosa. Ela já sabia o que havia acontecido com a mesma.

— É tristes, pois eu só tive oportunidade de te conhecer melhor agora. — fez um beicinho, olhando para a brasileira e abraçando. — vou tentar ir a sua casa todos os dias. — Gabrielly riu assentindo.

Hidalgo se aproximou, dando um sorriso triste. — agora não teremos tanto tempo para ficar juntos. — entrelacei nossas mãos, a olhando e aproximando nossos rosto.

— Mas agora poderemos ter algo, ou não gostou da ideia? — ela sorriu, concordando com a cabeça antes me beijar, me fazendo retribuir surpreso. — boa tarde. — ela riu se separando de mim. — acho que vamos ter de ir embora.

— Estão aqui nossas coisas. — Beauchamp entrou na sala novamente, trazendo três caixas que pareciam ser pesadas. Olhou para mim, com deboche. — pensa que eu vou levar isso? Está muito enganado, vamos pegue. — revirei os olhos indo até ao mesmo e pegando a caixa que tinha meu nome.

— Caralho, isso é pesado. — Hidalgo olhou para mim arqueando as sobrancelhas e cruzando seus braços. — eu costumava malhar, mas agora nem flexões preciso fazer, tenho outro jeito. — ela olhou para baixo envergonhada.

— Você não se cansa? — neguei com a cabeça, dando mais um selinho nos seus lábios antes de me aproximar de Beauchamp e Gabrielly. — parece que o nosso trio de ouro não estará mais aqui com a gente, seremos apenas nós. — assentimos, acenando antes de sairmos do prédio suspirando de alívio.

— Vocês não sabem quanta liberdade eu estou sentindo nesse preciso momento. — rimos após a fala de Beauchamp.

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eles se despediram, amém.

urridalgo shippers, a rede é o lugar #deles.

— Diana 🍂

𝐋𝐀𝐖𝐘𝐄𝐑𝐒 𝐈𝐍 𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐂𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora