49. epilogue - part 1

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+ MARIA SABINA HIDALGO

— Ainda não acredito que sua irmã nos deixou, apenas para ir a Madrid. — Lyra emitiu um som resmungando, como se percebesse algo do que eu dizia.

— Ela só vai de férias por dois meses, amor, Mariana já tem dezasseis anos e está crescendo. — Noah se aproximou rindo, pegando Lyra no colo. A mesma sorriu com seus olhos brilhando, nos fazendo sorrir. — você já está 'tão crescidinha. Um ano e sete meses, como é que isso é possível? — deu uma pausa dramática. — depois você aparece namorando, não quero nem imaginar.

Revirei os olhos, ignorando o que ele havia falado e me levantando da cama, me aproximando da janela e aproveitando a Lua, que naquela noite estava cheia, enquanto sorria alegremente.

— Talvez você tenha razão, mas não vou admiti-lo. — dei de ombros, sentindo o mesmo se aproximar, me abraçando de lado beijando meu ombro. Olhei para nossa filha de lado, sorrindo. — Lyra é 'tão linda.

— É a prova de que sexo não tem consequências, não para nós. — disse orgulhoso, me fazendo olhá-lo com uma careta. — podíamos fazer outro. — sorriu malicioso, pousando nossa filha no berço com delicadeza. Cruzei meus braços, negando com a cabeça.

— Nem comece, não vai acontecer. — me aproximei do berço, beijando a testa da minha filha, pegando minha bolsa com tampões e pensos higiênicos e saindo do quarto, indo para o banheiro.

+ NOAH JACOB URREA

Peguei Lyra novamente, me deitando na cama juntamente com a mesma. — você não gostaria de ter um irmãozinho? — ela comprimiu seus lábios, mexendo a cabeça e enchendo sua boca de ar, fazendo com que suas bochechas rosadas ficassem maiores, batendo com as mãos uma na outra rindo. — presumo que isso seja um não, mas tem razão, já basta o susto quando você nasceu. — sorri encantado, enchendo seu rosto de beijinhos fazendo a mesma rir batendo mais suas mãos.

Sabina voltou com um pijama de verão, se deitando ao meu lado, pegando no controle e ligando a televisão, procurando algum filme.

— Sério que está querendo me provocar? Golpe baixo. — resmunguei, vendo o sorriso de Lyra aumentando estendendo seus pequenos braços. Entreguei a mesma para Hidalgo, que puxava sua camiseta para baixo, deixando que nossa filha mamasse. — poxa, também queria.

— Minha menstruação desceu, por isso nem tente. — negou com a cabeça, enquanto segurava a cabeça de Lyra. — que filme vamos ver?

— Charlie e a Fábrica de Chocolate. — sorri animado, me lembrando do filme que marcou minha adolescência.

— Nem parece que tem trinta e dois anos. — debochou, colocando o filme e ajeitando sua camiseta, colocando uma almofada entre nós e apoiando as costas de Lyra na mesma.

— Filme não define idade. — argumentei, sentindo a cabeça de nossa filha se apoiando ao meu braço, observando o filme atenta. — vê? Lyra também gosta. — revirou seus olhos, se concentrando no que passava na televisão.

A meio do filme, Lyra já dormia ressonando baixinho, a peguei no colo com cuidado para não acordar a mesma, e a coloquei no berço, observando suas bochechas molhadas pela baba da mesma, me fazendo rir nasalmente beijando sua testa, a tapando e voltando para a cama, me deitando ao lado de Sabina.

— Não sabe o quão incrível eu me sinto nesse momento, sendo pai, nem minha mãe esperava que eu acabasse assim. — Sabina se virou, com seu rosto de frente para o meu. — pensei que acabaria solteiro, tragando meu cigarro vinte e quatro horas por dia. — ri, e Sabina riu da minha risada. — eu te amo.

Amo você. — roçou nossos lábios, me beijando apaixonadamente. Abracei sua cintura, aproximando nossos corpos, deixando minha cabeça entre o seu pescoço e adormecemos os dois.

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tô triste agora 😔

— Diana 🍂

𝐋𝐀𝐖𝐘𝐄𝐑𝐒 𝐈𝐍 𝐀 𝐑𝐎𝐌𝐀𝐍𝐂𝐄Onde histórias criam vida. Descubra agora