Forever Mine, Forever Yours | Yoonmin

love; epilogue

Nota da autora: O último capítulo, estão ansiosos?

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A noite de abril era algo fria. O vento característico da primavera abraçava os corpos gélidos, enquanto esses corriam velozmente. Faziam questão de acompanhar o carro preto, cujos dois ocupantes seguiam despreocupados, sem saber que duas criaturas da noite os seguiam, prontos para a caçada da semana.

Logo o veículo começou a diminuir sua velocidade, assim como os dois vampiros, que esperaram ambos os homens saírem do automóvel para verificar os pneus. Assim que perceberam que um dos humanos se encontrava pronto a alcançar seu telemóvel de forma a conseguir pedir ajuda, rapidamente se mostraram, saindo das sombras e acabando por assustar o rapaz que estava prestes a abrir a porta do carro.

— Quem são vocês? — questionou o mais alto, atraindo a atenção do seu companheiro de viagem. Os dois vampiros sorriram, amavelmente, com objetivo de acalmar os corações pulsantes dos viajantes e arranjar a melhor oportunidade de morder seus pescoços — com a devida autorização, claro.

— Vocês precisam de ajuda? — o loiro questionou, seus olhos azuis vibrantes se curvando, conjuntamente com um sorriso, para mostrar o seu bonito eye smile.

— Não nos importamos de ajudar, estávamos apenas de passagem. Moramos aqui perto e ouvimos o estouro do pneu enquanto caminhávamos — logo o de cabelos negros explicou, um tom de voz calmo que acabou por tranquilizar os dois humanos, que se entreolharam, decidindo se deixariam os homens se aproximarem.

Ainda levemente desconfiado, o mais alto iria negar. Porém, o seu companheiro deixou-se ser convencido pelas expressões amistosas dos vampiros. — Tudo bem, realmente, estamos mesmo sem saber o que fazer. — Ele coçou a nuca, envergonhado, nunca entendera muito de carros e não sabia resolver o que se passava.

Os de pele fria não demoraram a mudar o pneu que eles próprios haviam estragado, sob o olhar atento dos rapazes, por um em perfeito estado e, quando acabaram, sacudiram as mãos, tentando se livrar da sujidade — inutilmente, portanto.

Eles trocaram sorrisos e, em um movimento rápido, cada um se dirigiu a um humano, assustando-os por sua velocidade impressionante. O pânico foi evidenciado na face dos dois, sentiam o coração bater descompassadamente por estar frente a frente com um vampiro.

— Vamos fazer assim. — Jimin sorriu, lambendo os lábios ao olhar para o pescoço convidativo do mais alto. — Vocês vão nos deixar beber um pouco do vosso sangue e depois nós os deixamos ir, sim?

Por mais esforço que fizesse para sair do aperto do loiro, o humano não conseguia escapar — ao contrário do seu companheiro de viagem, de quem Yoongi já bebia o sangue doce —, mas se sentia indignado. — Está louco? Eu não vou ser comida de...

— Olhe para mim. — O vampiro forçou a face a se encontrar com a sua e os seus olhares a se conectarem. Sem demora, os orbes azuis brilharam e, enquanto o compelia a fazer o que ele mandava, podia sentir o corpo alheio suavizar em suas mãos. — Você vai ser um bom menino e me deixar beber do seu sangue. O quanto eu quiser, entendeu?

Os olhos opacos fitavam o seu rosto e, em um movimento induzido, ele concordou, inclinando sua cabeça para o lado e expondo sua pele. Do outro lado do carro, o namorado já estava acabando a sua refeição, e o corpo fraco do mais baixo foi colocado dentro do carro.

Jimin sorriu e, em questão de segundos, suas íris obtiveram uma coloração carmesim, seus dentes pontiagudos foram projetados e a pele quente alheia foi perfurada, ao que o vampiro bebia o líquido ferroso e aprazível ao seu paladar.