Fifteen: Zero O'Clock

294 53 13
                                    

Antes de iniciar queria dizer que estamos na reta final da fanfic, prevejo mais uns 4 capítulos pra ela acabar.

Quinze: Zero Horas

— Tem certeza que dá conta? — Wooyoung insistia em perguntar.

— Eu dou sim, não vou tirar os olhos dele. — disse pela milésima vez.

— É que se você quiser, eu levo ele 'pra minha casa, a mamãe ama ele, ela nem vai se importar... — foi interrompido.

— 'Tá tudo bem, Wooy, ele vai cuidar de mim. — só depois de falar, percebeu o olhar de todos sobre si e abaixou a cabeça com vergonha.

— Se o Yeosang falou, está falado. Se cuidem! — mandou, abraçando o corpo do menor.

Após a despedida, rumaram para a casa do Park à pé.

***

— Vocês estão bem? — foram atacados pela mãe do mais velho logo na porta que examinava o acastanhado. — Quando o Seong me falou que você estava no hospital fiquei tão preocupada, mas ele não quis nem explicar, ficou trancado naquele quarto junto com o San. — revirou os olhos. — Como está? O que houve? Você se machucou? — voltou a disparar as perguntas.

Levantou levemente o braço lhe mostrando a atadura que ainda estava ali, mantendo a cabeça baixa.

— Para de o encher de perguntas, mamãe, ele precisa descansar. — interrompeu fuzilando a mais velha com os olhos.

O menor foi levado ao banheiro, onde o Park lhe preparou um banho. Ficou virado de costas para que o menor se despisse. Teve a sua confirmação de olhar, assim que já estava inteiro na banheira.

Sentiu todos os músculos se relaxarem com o contato da água quentinha em sua pele, deixou os olhos serem fechados e não pensou em nada, nem mesmo o fato de ter alguém ali dentro, fez ele se incomodar.

Seonghwa em momento algum quis desviar o olhar. Ele parecia tão pleno e em paz, como se não tivesse problema algum, parecia desligado do mundo real. Havia descoberto mais uma coisa do qual seu amado gostava; banhos quentinhos.

Deixou sua mente projetar como seria se ele também estivesse ali dentro, o quão bom seria tê-lo deitado em seu peito, curtindo não apenas a água quente, mas também o calor de seu corpo. Sorriu, mas logo suspirou tapando o próprio rosto, pensando no quanto isso era impossível de acontecer, amigos não faziam aquilo e era isso que sempre seriam; amigos.

***

O maior deixou que o Kang escolhesse roupas em seu armário, enquanto desceu para falar com sua mãe.

Adentrou a cozinha onde ela preparava a janta, logo sentando na mesa e lhe chamando.

— Senta aqui, senhora Park, há assuntos do qual temos que tratar. — disse querendo parecer formal, mas apenas ouviu uma risada debochada.

— À que devo a honra de sua presença? — entrou na brincadeira se juntando ao moreno na mesa.

— Para de fazer perguntas, ele fica sem jeito. — pediu mais como se estivesse lhe repreendendo.

— Me diga o que aconteceu, sou curiosa. Por que ele tem ataduras nos braços?

— Porque ele tentou se matar! — gritou irritado tamanha era a leseira de sua mãe.

One Day at a Time (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora