Before dawn - Taekook ABO

o alfa mais idiota que existe

~Kim Taehyung~

Tenho a leve impressão que foi eu colocar a cabeça no travesseiro que o despertador tocou.

Ótimo outro dia começou, como se ontem não tivesse sido péssimo hoje o filho da Kim Eunyng volta e toda aquele pressão recomeça. Estou ciente que quando chegar a hora terei que assumir o meu papel como líder, terei que me casar, ter filhotes e mantém a linhagem. Mas eu não queria que fosse apenas por interesse político, como o Jin diz eu sou o alfa mais idiota que existe.

Por mais que eu quisesse ficar me martirizando com esses pensamentos sou impedido pelo despertador que tocava incessantemente e pra ajudar a luz que vinha da cortina entreaberta estava castigando meus olhos, pelos deuses hoje vai ser horrível. Mesmo contra minha vontade tinhai que levantar, como eu odeio tudo isso.

Assim que levantei, senti meus ossos estralarem e uma dor insuportável me tomar o fôlego. Logo me lembro o motivo, estive em minha forma lupina ontem, depois que me contaram que a cria da Eunyng estava de volta meu mundo pareceu parar, tive que fugir, na verdade tentar fugir.

Assim que me coloquei a correr senti presenças comigo, corri o mais rápido que pude tive que me transformar pra ir mais rápido, mas como eu idiota liberei mais hormônio deixando uma trilha pra eles seguirem. Eu estava perto do limite com os do ar quando senti a mordida e depois tudo ficou borrado, estava com medo. Mas assim que indentifiquei que as presenças eram o Namjoon com o Jin fiquei mais calmo, eles iriam me machucar mas não muito, não iriam me matar.

Cai de dor, mas antes que meu corpo todo alcançasse o chão Minho me segurou e levou pra ala médica da alcatéia, enquanto era praticamente arrastado pude sentir o olhar de todos sobre mim, me jugando, se perguntando se eu realmente sou o futuro líder, não os culpo por duvidarem de mim, eu também duvido.

Assim que chegamos na enfermaria meus pais e irmãos estavam lá, como se a dor não fosse o suficiente, meus pais conseguiram me machucar ainda mais. Fui socorrido as pressas e depois que a dor cessou meu pai começou a falar, como se ele sentisse ela também.

- Espero que não esteja muito machucado, por que você precisa estar na reunião com o filho da Eunyng hoje a noite. — Meu pai disse friamente.

- Eu ainda estou vivo, se quer saber. — Respondo no mesmo tom.

- Você não vai pra escola hoje, tem que se recuperar, tem que estar apresentável pro seu futuro marido. — Ele diz como se fosse a coisa mais simples do mundo. — Você me entendeu Taehyung? — Aceno que sim, ele me olha irritado. — Eu perguntei se você entendeu! — Ele diz com sua voz de alfa e marcando sua presença, na tentativa de me intimidar.

- Sim, eu entendi. — Verbalizei, se não ele podia piorar mais a situação.

- Seus irmãos ficaram de olho em você, se comporte. – Ele diz mais calmo, e sai da sala minha mãe o acompanha, meus irmãos me olham.

- Nos desculpe por ontem, não queríamos te machucar. — Namjoon diz baixo.

- Mas ele disse que tínhamos que te trazer a qualquer custo. — Jin continua a fala de Namjoon.

-Tudo bem, eu entendo o lado de vocês. — Disse sem muita animação.— Não é como se vocês pudessem dizer não pra ele.

Namjoon e Seokjin são meus irmãos mais velho. Foram eles que me criaram já que nossos pais tinham uma alcatéia pra liderar e eu não era a criança mais tranquila pra se ter por perto. Depois que meu avô morreu a marca de sangue apareceu em mim, o que foi uma grande surpresa já que ela devia aparecer no Jin ou no Nam já que são mais velhos. Mas a marca aparece nos que tem o sangue mais puro. E como tudo gira em volta do sangue, aos 6 anos fui nomeado como herdeiro da alcatéia e então tudo mudou.

Meus irmãos não brincavam mais comigo, ninguém mais brincava, na verdade eu não mais amigos, ninguém se aproximava, eu fiquei sozinho por causa desse droga de sangue. Eu comecei a repudiar tudo o que eu representava, eu quis me afastar da alcatéia e tentar me adaptar com os costumes da cidade, mas fui excluído de lá também, não queriam um de sangue com eles, imagina o herdeiro, tinham medo. Então cresci sozinho, e agora querem me forçar a me juntar com alguém.

- Se quiser podemos jogar alguma coisa. – Jin Sugeriu, sorri e acenei que sim. — Ótimo, então vamos, porque não aguento mais ficar aqui. — Ele diz e Nam ri.

Seguimos de volta pra casa jogamos e comemos, foi uma manhã tranquila, na medida do possível.

- Eu queria sair um pouquinho. – Disse baixo na esperança deles não ouvirem.

- E onde quer ir? – Nam perguntou.

- Não sei, só quero sair. – Disse e ele assentiu.

-Vamos no mercadinho comprar toalha de mesa. – Jin disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.

-Por que você precisa de uma toalha de mesa? – Nam e eu perguntamos ao mesmo tempo.

- Não é da conta de vocês, e você não quer sair? – Ele me pergunta.

-Quero.

- Então não me enche o saco e vamos logo. – Ele diz num tom mais alto, indo em direção a porta.

-Ele é meio esquisito. – Nam sussurra pra mim.

- EU OUVI ISSO KIM NAMJOON!! QUER VER OS DEUSES ANTES DA HORA, QUER? – Jin grita da porta.

Começamos a rir com a cena, não dissemos mais nada, só o acompanhamos em silêncio enquanto ele reclamava das outras alcatéias enquanto íamos pro mercado, quando chegamos no mercado senti um cheiro incrível, o segui até um ômega. Nunca o tinha visto, estranhei já que a cidade é pequena. Mas de qualquer forma não é como se eu pudesse começar um romance com ele, estando prometido a outro.

Fomos embora, mas o cheiro dele não saia dos meus pensamentos, ele era lindo, cabelos negros, tinha olhos redondos, negros também, e o sorriso tão singular. Um lindo ômega com certeza.

Meu interesse não passou despercebido por meus irmãos.

-O que você tem Tae? – Jin perguntou preocupado.

-Nada, só um pouco cansado e dolorido. – Digo com um sorriso amarelo.

Nada mais foi dito até em casa, meus irmãos estavam se sentindo culpados e resolveram não me importunar mais. A tarde passou mais lenta do que eu esperava, jogamos mais algumas coisas, até que meu pai chegou e nos mandou se arrumar.

Quando deu 18: 45 alguém ligou pro meu pai, a cara que ele fez assustaria o pior dos assassinos.

-Ele não está bem, não poderá vir hoje Eunyng acabou de avisar. – Meu pai disse irritado.

Suspirei de alívio, não queria conhecer o filho da Eunyng, no momento eu só queria o ômega do mercado, mas como eu o teria? Eu não sei o nome, nem sua alcatéia, droga como eu o acharia?

Pensando nisso fui me deitar, pensei horas pensando em como achar ele até que fui vencido pelo sono.