[...] Night, Night...
[...] Quero conhecê-lo.
[...] Namoradinho italiano.
[...] EU SABIA!
* * *— Queria conhecê-lo.
— Quem?
— Draco.
— Está louco, pai? Nós não temos nada sério. Como irei apresentar meu pai casualmente? Não faz sentindo. - digo incrédulo fazendo-o rir.
— E.... - ele diz com seu sorriso maroto de sempre - Se encontrássemos ele sem querer. Daí iria ser uma apresentação casual e sem compromissos.
Eu ri.
— Você tem que estar na estação de trem em 1 hora.
— Onde ele trabalha? Por onde ele sempre está? Passaremos por lá no caminho para a estação de trem.
Reviro os olhos. Saímos de casa. Ele com sua sacola de mala e eu com um coração batendo mais rápido do que seria recomendado um coração bater. Fiquei imaginando sua opinião sobre Draco. Será que iria gostar dele? Estou pensando muito à frente?
— Olá Harry! - Draco acenou do café em que estava sentado perto da Fontana di Trevi e de seu trabalho.
Meu estômago revirou.
— Oi, Draco. - respondo me aproximando. - Ah, esse aqui é o meu pai. James.
— Prazer, Sr.Potter. Draco Malfoy. - ele diz se levantando da cadeira para apertar a mão do meu pai.
Meu pai me olhou com olhos extremamente entusiasmados. Uma criança grande.
— Draco é meu... bem, ele é meu...
— Namoradinho italiano.
Eles riram.
— Você nem é italiano, Draco. — eu disse e ele me respondeu com um "shiu." — Somos amigos, pai.
— Não seja modesto. Draco, ele fez um discurso sobre você ontem. - meu pai responde. É isso. Vou matá-lo.
— Bom saber, Sr. Potter.
— Por favor, me chame de James. — Draco sorriu.
— Vamos, pai. Ou vai perder o trem.
— Foi um prazer te conhecer, Draco.
— Igualmente, James. Nos vemos depois, Harry? — ele pisca.
— Claro.
Saímos em direção a um ponto de táxi. Chegaríamos em cima da hora. Esperava muito que ele não perdesse o trem ou eu estava ferrado.
— Ah meu Deus. Eu amo um genro.
— Pai, por Deus. Eu e Draco não temos nada.
— Claramente porque você não quer né, filho. Enfim, vou contar dele para sua mãe. Iremos fofocar sobre sua vida amorosa.
— Misericórdia. Vocês não tem nada para fazer não?
— Só pela ignorância, vou chamar seus padrinhos para a rodinha também. Pad e Moony vão adorar saber.
Reviro os olhos.
— Mas sério agora. Não se preocupe Harry. Se estiver com medo ou apreensivo, ou até mesmo inseguro. Você tem todo nosso apoio e Draco parece ser um ótimo menino. E parece gostar muito de você também. Se estiver pensando em dar uma chance mas ainda se sente vulnerável, precisa passar por cima. Não deixe o medo te impedir de viver. Estaremos aqui para qualquer coisa. Sempre.
***
— Boa viagem, pai!
— Irei sentir sua falta. Logo volto e vou trazer Lilian comigo. Juízo. - ele deixou um beijo na minha cabeça e entrou no trem. Ele me fazia passar vergonha mas era o melhor pai que alguém poderia ter. Não sei o que faria sem ele.
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Letters to Romeo - Drarry Au
Fanfiction"Quando uma pessoa está completamente apaixonada pela outra, a outra deve inevitavelmente se apaixonar também. Amor ch'a null'amato amar perdona. Amor, que a nenhum amado amar perdoa, palavras de Francesca em Inferno." - Draco Malfoy à Harry Potter...