3- A cigana

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8 de agosto, Dulce's pov.

O jatinho pousava na Cidade do México depois de quarto horas e quarenta e um minutos de voo e Maite chacoalhava Dulce para que ela acordasse.

— Aí Mai! — Dulce resmungou , após ser acordada — Não precisava me acordar assim também né?

— É por que você dorme dura como uma pedra toda vez que viajamos, juro que não entendo como consegue — Maite se explica , retirando as duas malas de mão do bagageiro de cima — Só de esse avião mexer em turbulência eu sinto minha alma sair do corpo!

Dulce esfrega os olhos abrindo a janela e olhando para a cidade que um dia foi sua casa. Eram duas da manhã em ponto, ela constatou olhando para o celular.

— Vamos Dul, o motorista já está esperando pela gente lá fora. Tem alguém me ligando espera um pouco.

— Quem é Mai? — a morena perguntou e Maite fez um sinal para que ela ficasse em silêncio

— "Os fãs estão aí? Mas meu Deus como eles souberam? Nós só iríamos anunciar de manhã! Hm... ok vou perguntar a ela! Tudo bem, adíos"Mai se despediu de seja sei lá quem que ela estava falando e se voltou novamente para Dulce — Era um dos nossos seguranças daqui do México, ele disse que tem cerca de trinta fãs esperando você na porta do aeroporto e perguntou se você pode assinar alguns autógrafos!

— Claro Mai, que pergunta! Vamos logos com isso, por que estou louca para ir para o hotel. — Dul se levanta e se espreguiça pegando a bolsa de mão da mão da amiga e passando como um furacão por ela

— Minha nossa! Não precisava quase me derrubar não é Dulce maria? — Maitê resmungou, seguindo a outra morena em direção a saída do jatinho

[...]

Dado os autógrafos e algumas fotos, Dulce e Mai chegaram ao hotel por volta de três horas no hotel que ficava no Distrito Federal da Cidade do México. Ao abrir o quarto em que ficaria , Dulce se jogou na cama de casal e abriu o celular.

Viu algumas ligações de Claudia , sua irmã e também assessora, e logo mandou uma mensagem dizendo que havia chegado bem e que não se preocupasse com ela pois iria na tal C&A records de manhã.

Dulce sabia pouco de seu contrato com a tal gravadora, apenas assinou por que fazia questão de que seu cd Origen fosse gravado no México juntamente com os clips, o que significava que ela estava de mudança durante o período de um ano. Depois entraria em turnê se tudo desse certo.

A morena foi até a janela de sua suíte, e abriu sentindo a brisa do vento da madrugada. Olhou para o céu e viu a lua (que era lua nova) brilhando no céu como sempre. Suspirou pesadamente ao se lembrar de sua Luna, sua filha a qual havia deixado pouco mais de 13 anos.

Também se lembrou que ela estava no México, mais especificamente no Distrito Federal , ou seja, estava muito mais perto da casa de Christopher do que gostaria. Dulce queria recomeçar, e ao olhar mais uma vez para lua teve a certeza que iria conseguir reencontrar sua filha.

O dia amanheceu ensolarado na Cidade do México, o que deixava propício o uso de uma roupa mais esportiva. Dulce optou por um vestidinho florido ciganinha e solto que batia um pouco acima dos joelhos, maquiagem diária e um salto baixo nos pés. Já Maite estava a caráter como a empresária que era, usando blusa e calça social, maquiagem leve e batom vermelho e também um salto baixos nos pés.

— Aposto que você não dormiu nada não é Mai? Está até usando óculos escuros — Dulce brincou e Maite lhe deu a língua — Devo dizer que sua postura não combina nada com a roupa que você veste , senhorita Perroni!

Luna - VONDYOnde histórias criam vida. Descubra agora