Capítulo 5 - Rebuscando a paixão

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Acordei no dia seguinte, e não tive nenhum sonho estranho ou pesadelo, mas criei coragem em levantar na hora certa. Eu fui me arrumar para trabalhar e lembrei que tinha pessoas interessadas em comprar a casa. Então sai de casa cedo e andei até a estação de metro. Falei para as pessoas que estavam no aplicativo de mensagens sobre o anúncio, e pedi que fosse possível só retornar às 18h. O horário que sairei da editora, o qual nem sabia que poderia ter uma alteração quando eu chegasse lá. Assim que saí do metrô, eu subi direto na paulista e andei mais 4 km até chegar ao local e quando cheguei, vi que o prédio estava interditado. Eu não sabia o que aconteceu, mas um dos bombeiros falou que houve um pequeno incêndio, no andar inferior. Realmente eu olhei um pouco da fumaça e realmente era um incêndio acontecendo. Em plena avenida paulista uma coisa acontece e até os carros estavam andando devagar por lá. isso estava provocando um congestionamento de 2 km. A situação só foi amenizada quando eles resolveram a fumaça. E pegaram um objeto que havia pegado fogo. Era meu computador, ele que provocou a fumaça e fez com que tudo que escrevi fosse perdido. Eu não sabia o que fazer. Pelo menos enviei a matéria antes que isso acontecesse.

Só fiquei preocupado que a Clarissa não estivesse lá dentro enquanto ocorreu toda a fumaça. E ela estava lá saindo do local tonta e perdendo os sentidos, ela estava gelada de medo e corri até lá para ajudar ela. Quando me aproximei ela quase desmaiou, e segurei ela nos meus braços. Ela olhou pra mim como se fosse um anjo que veio buscá-la. Ela sentiu que poderia confiar em mim para o que der e vier. Nesse instante eu senti uma forte atração nela, e parecia que seria a hora de poder entregar meu amor por ela. Eu levantei ela e já estávamos quase prestes a nos beijar quando a marca chegou. Eu acompanhei ela até o samu e ela foi atendida com urgência. Por sorte não foi nada grave, mas ela inalou fumaça e quase morreu em meus braços. Ela seria liberada dentro de algumas horas. Mas pelo visto teria que trabalhar por horas para rever os danos. Tudo seria descontado do meu salário então tive que me preparar porque logo perderei dinheiro e muito para pagar os prejuízos. E talvez como consequência iria vender a casa para outra pessoa sendo isso uma necessidade da minha parte por conta do prejuízo. Eu estava completamente perdido até que avisaram que o prédio deveria ser interditado por conta das investigações do local. Então eu pude ficar tranquilo. A Clarissa que estava dentro da ambulância, quando me chamou pelo nome. Eu fui até lá saber se ela precisava de mim. Chegando lá ela ainda estava com o inalador nas mãos e sentada na marca.

Você está bem? - Perguntei.

Ela olhou pra mim e tirou o inalador da cara dela pra falar.

Obrigada por me ajudar. Sem você teria morrido. - Falou ainda se recuperando.

De nada. Porque você ainda estava no prédio? - Perguntei.

Eu não sei. Eu estava na copa tomando um café quando começou a fumaça e eu não sei pra onde ir. Tentei ficar embaixo da mesa, mas a fumaça estava se espalhando. Foi aí que vi a saída de emergência. - Falou a Clarissa quase chorando de dor.

Eu abracei ela pra tentar acalmá-la e olhei para ela.

Tudo bem. O que importa é que você está viva. Eu sempre estarei como você. - Eu disse com sentimento

jura, mas porque está dizendo isso? - Perguntou

Vai por mim, você saberá quando eu estiver por perto. Eu respondi dando a confiança a ela

Eu peguei na mão dela e mostrei um sinal de acolhimento para ela mostrando que estou amando e me comprometendo com ela. logo ela soltou minha mão para ser levada para o pronto socorro e eu acompanhei ela dentro da ambulância. Tive que cancelar com os compradores, mas um deles estava quase desistindo de comprar a casa. Logo eu só me preocupei com apenas a minha colega, que mais tarde sairia do hospital.

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