Capítulo 8 - A noite do amor

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Deixando tudo isso de lado, eu tomei banho e coloquei na temperatura morna porque queria economizar energia. Mas de preferência preferia não tomar banho gelado, nunca tomo banho em uma temperatura que fosse quente ou fria. Mas eu preferia que fosse adequada para aliviar o estresse do dia a dia. Depois do banho entrei no quarto, peguei uma camisa cinza de manga longa tênis casual social de cor preta e branca e uma calça preta também. Eu me acostumei a ser neutro com algumas cores e roupas também. Era quase 19h quando eu já estava pronto e aproveitei para assistir um pouco de TV para me distrair com o tempo. Enquanto isso, mandei uma mensagem para Clarissa perguntando se estava chegando. Ela respondeu que o Uber estava demorando demais para chegar, e em 2 minutos estaria pegando o carro. Eu tive que me preparar para sair. Desliguei a TV, e peguei a garrafa de vodka para levar para casa. Eu já queria tomar ela antes mesmo de levar, então só peguei um copo e tomei um gole da bebida. O gosto era ruim mas pelo menos estava ligado. Fiz isso para tentar esquecer um pouco essa história de morte e de maldição, mas eu só estava apenas começando quando eu ouvi uma buzina de carro perto de casa e queria saber quem era. Fui até o portão e vi que era clarissa dentro do uber e então voltei e peguei a garrafa de vodka. Apaguei as luzes e deixei tudo trancado. Então Clarissa desceu do carro e foi até o portão me chamando.

Lucas! - Chamou ela.

Já vou! - Respondi.

Eu tinha certeza de que estava fechado e não havia nada restando, só o que fiz foi apagar a luz e fechar a porta. Eu fui até o portão para abrir e era a clarissa, vestindo uma roupa diferente, saia preta com uma camiseta lisa de gola maior. Tem uma aparência de regata mas era assim mesmo. Dava pra ver que estava com uma lingerie diferente com um sutiã sem alça. Aquilo só me fez me deixar flertando mais ainda com ela. Eu decidi manter em segredo e falei pra ela.

Você está linda, e bem radiante. - Falei a ela.

Obrigada. Você também não está ridículo - Disse ela quando pegou na minha camisa.

Então, sabe onde fica? - Perguntei

Sei que já falei com o motorista e peguei o endereço certo pra ir. Vi como é lá hoje de manhã. - Respondeu sabendo de algo.

Tá bem. Tenho dinheiro sobrando para dividir contigo.- Falei pra ela pegando a carteira.

Nós entramos no carro e fomos até o bairro de Alphaville no caminho, estávamos conversando ontem a noite sobre aquele beijo. Aquele leve e tocante beijo que fez ela se surpreender por mim. Sabendo disso, eu me sentia aliviado por poder me soltar, e quebrar um tabu enorme, só que aquilo ainda não significou nada desde então. A gente só conversou e tivemos uma pouca amizade entre nós, foi aí que a curiosidade da clarissa falou mais alto. E ela de maneira irônica perguntou.

Porque você me beijou ontem? - Ela perguntou

Tive que pensar muito na resposta e já estava com uma na ponta da língua e eu disse a ela.

Eu estava em um momento que estava na hora de superar o trauma e entregar de vez as coisas novas. E precisava me reencontrar com o amor. - Respondi a ela.

Foi uma entrega boa a sua. Mas você não sabe o que estava sentindo por você. - Clarissa falou.

Eu entendo mas, eu quando te beijei senti que havia uma energia forte sendo passada pra você e a sua precisava ser repassada. - Falei a ela.

Energia? Tipo, karma? - Perguntou.

Mais que isso, é uma essência sendo passada. Tipo de uma forma amorosa. - Respondi pra ela.

É difícil entender você lucas. Fala umas coisas que parecem meio inteligentes. - Falou de maneira leiga.

é que eu já tive experiência nisso, pra você é difícil de entender mas pra mim eu sentia isso. - Eu disse sabendo o que tinha passado.

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