Capítulo Três (Maitê)

3.5K 271 11
                                    

Boa Madrugada, minhas leitoras! Tudo bem com vocês? Quero agradecer a todas que comentam e votam nesta estória descontraída e louca! haha Amooo saber a opinião de vocês! Obrigada também a todas que acompanham desde o começo e que não abandonaram mesmo depois de eu ficar algum tempo sem postá-la! Mas aqui estou! haha Confesso que fiquei com muitas saudades de Tadeu e Maitê! 

Sei que algumas gostam de ler escutando música e uma vez uma amiga me indicou esta, dizendo que era a cara do Tadeu, que descrevia-o do início ao fim. Então, quem quiser conferir, só dar um clicadinha no vídeo acima! hahaha

E espero que gostem deste capítulo! Muito obrigada mais uma vez!

Até a próxima.

Carol! <3

__________________________________________

– Inferno! – Praguejo, enquanto sentia meu dedinho mindinho do pé latejar depois de batê-lo no sofá. É nessas horas que sentia falta de morar na casa de meus pais. Eu nunca me atrasava graças ao despertador humano que era a Dona Marta Antunes, minha mãe. Esses eletrônicos não estão com nada.

Após assoprar e massagear meu dedinho, – Porque ele existe em nossos pés? Não serve para nada, além de bater em lugares indevidos, nos causando dor! – pego meu scarpin de guerra de bico fino preto que estava jogado no meio da minha sala e o coloco. Já estava praticamente pronta, já havia colocado meu vestido tubinho vinho, me maquiado e penteado. Só faltava achar onde está a minha maldita bolsa, com os projetos que Roger mandou revisar!

Toda manhã de uma segunda feira eu sempre sou esse desastre. Culpa do final de semana! Deus, eu prometo nunca mais sair no Domingo à noite. Mentira, retiro o que eu disse, sei que cederei as tentações da madrugada.

– Olá, querida! Trouxe nosso café da manhã! – Minha mãe dizia, entrando no meu apartamento.

– Mãe! – Chamo sua atenção, olhando feio para ela.

– Eu sei, querida! Mesmo mamãe tendo a chave de seu apartamento é para eu apertar a campainha, da próxima vez faço isso.

– Obrigada! – Bufo, sabendo que mesmo ela fazendo essa promessa, nunca irá cumprir. – Já que você está aqui, como a mãe amorosa que sempre foi, pode procurar minha bolsa?

– Olha, Srta. Antunes, você é igualzinha ao seu pai! Só não perde a cabeça...

– ...porque está grudada ao meu corpo. – Termino sua frase, enquanto me aproximo e beijo seu rosto. – Eu já sei disso.

– Querida, você precisa se organizar... – Começava a me dar sermão enquanto colocava as almofadas em cima do sofá. – Ou pelo menos contratar uma empregada.

Vou até a cozinha, que era separada da sala por um balcão e abro uma das sacolas de minha mãe, pegando um café do Starbucks que ela me trouxe.

– Mamãe, eu não tenho tempo de limpar eu mesma a casa, muito menos contratar alguém de confiança. E seria um gasto desnecessário. Juro que tiro algum dia e limpo esse apartamento inteirinho. – Digo, tomando um gole do café preto.

– Aqui está! – Diz, me trazendo a bolsa enorme na cor salmão. – Como você consegue perder uma bolsa deste tamanho e ainda atrás da cortina?

– Eu não sei! – Começo a rir, pegando as chaves que estavam no balcão e minha bolsa. – Estou hiper atrasada.

– Você tem dez minutos ainda, filha. E seu trabalho fica á dois quarteirões daqui.

– Eu sei disso, mas tenho que levar uns projetos que o Roger mandou revisar. Aquela borboleta já deve estar sofrendo uma metamorfose e virando aquelas abelhas com um ferrão enorme, pronta para me picar. – Vou até a porta, com a bolsa pendurada em meu ombro e o café em uma mão, e destranco a porta com a mão livre, abrindo-a.

Desejos IntensosOnde histórias criam vida. Descubra agora