The Last of Us - Noah Schnapp

Struggle for survival

– Eu não acredito. – eu ri para mim mesma.

– O que você não acredita? Cadê você? – Noah chegou no quarto, mas como eu estava atrás da cama ele não me viu.

– Achei algo interessante – falei me levantando de costas para ele.

– O quê? – perguntou se aproximando.

– Isso aqui – me virei folheado as páginas. – Não tem muitas palavras, mas as imagens são interessantes.

– Onde achou isso?! – ele perguntou tentando toma-la de mim.

– Opa, pera aí – me esquivei passando as inúmeras páginas de pessoas nuas. – Nossa... Por que as páginas grudam?

– Me dá essa merda! – ele enlaçou a minha cintura com sua mão e usou a outra para pegar a revista de minhas mãos.

– Eu só estou brincando. Não leve a vida muito à sério, ninguém sai vivo – falei.

– EI! – meu pai gritou da porta do quarto, fazendo-nos assustar.

– Iremos sair amanhã. Já achei a rota. Peço que peguem tudo que é preciso, será dias de viagem.

– Por que a gente não fica aqui? A gente tem eletricidade, comida, bem estar... – sugeriu Noah.

– Eu não estou te obrigando a vir com a gente – falou e saiu do quarto.

– Amber...

– Você tem a opção de ficar aqui.

– Eu...não quero ficar sozinho... Eu só tive a minha irmã e meu melhor amigo a vida toda, e nem isso eu tenho mais.

– Então vem com a gente. Eles estão no mesmo estado, o meu tio e sua irmã. Talvez eles possam ter tido algum tipo de contato.

– Tá bom... Quer assistir alguma coisa? Não sabemos quando vamos poder fazer isso novamente.

– Tá bom.

-

– Vamos – meu pai começou a me sacudir.

– Agora? Que horas são?

– 6 da manhã. É melhor para não termos incidentes enquanto viajamos.

– Tá...

Me levantei sonolenta e comecei a calçar minhas botas. Fui até o banheiro e lavei meu rosto, para ficar mais acordada.

– Oi – Noah entrou no banheiro com uma cara de cansado.

– E aí – cumprimentei saindo do cômodo.

Voltei para o quarto da Chloe – no qual eu tinha dormido – e peguei minha mochila descendo para o andar de baixo.

– Deixa sua arma num lugar fácil de pegar, nunca sabemos quando veremos um infectado ou outros grupos... – falou meu pai.

– Tá. Eu sei.

– O carro fica na garagem. É só descer as escadas ali que você chega na garagem. Pega tudo que precisar.

– Tá bom – falei abrindo os armários e me deparando com a grande quantidade de salgadinhos.

– Pode pegar o que quiser – falou Noah atrás de mim. – Não vamos voltar de qualquer maneira.

– Eu tô sabendo – peguei uns pacotes pela cozinha com o Noah e descemos para a garagem.

– Pera, deixa eu só achar a chave para destrancar... – ele começou a mexer nos bolsos. – Aqui – ele apertou o botão e o carro destrancou.