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— Ele sabe sobre nós e o bebê, mas as provas dele são bem rasas. Acho que o Simon vai falar com o seu ceo sobre isso. – Junhui explicava o que havia acontecido naquele dia para Minghao enquanto procurava algum filme pra ver na tv, um balde de pipoca descansando ao seu lado.

— Odeio pessoas assim, elas não enxergam nada além do lucro que vão ter fazendo isso. – resmungou do outro lado da linha.

Ao fundo, Jun pôde ouvir o barulho da porta de um carro abrindo, passos breves e outras vozes baixas, logo o eco de uma música ia crescendo, o ambiente tornando-se ruidoso.

— Onde você está?

— Ah, eu... Saí com um amigo e uns conhecidos. – explicou brevemente – Junnie, vou ter que desligar agora, ok?

— Anda logo, Hao, não temos o dia todo. – uma terceira voz – de onde o Wen a conhecia? – exclamou risonha, fazendo o mais novo bufar.

— Até depois, Jun.

Então ele desligou, a mente de Junhui deu um estalo e ele levantou-se de súbito, o celular ainda em mãos. Aquela voz era de Mingyu, o cantor com quem Minghao lançaria uma música logo mais. Ele olhou estupefato para o aparelho que segurava, um pressentimento nada bom surgindo, junto a uma pontinha de ciúmes, que ele negaria existir mesmo sob tortura.

A primeira ideia que lhe veio a mente foi ligar para Seungcheol, talvez ele soubesse onde o Xu fora e pudesse lhe tranquilizar um pouco.

*

— Você tem certeza de que ninguém vai nos reconhecer aqui, não é? – o cantor perguntou preocupado, vendo o Kim rir como se aquela pergunta fosse alguma piada muito engraçada.

— Não, claro que não. Já vim aqui outras vezes com o Gukkie, o Bam e o Woo, não se preocupe. É completamente seguro, posso garantir. – disse, entrelaçando seu mindinho ao alheio e deixando um breve selar sobre estes – Agora que está jurado, vem, vamos nos divertir!

Então ele seguiu o Kim que o puxou até a pista de dança onde os outros três já estavam, uma música conhecida e animada tocando alto, diversas pessoas unidas no centro do lugar para dançar. Mingyu tinha razão, estava se preocupando demais com algo que não era tão grave assim, afinal, ele mesmo já havia saído diversas outras vezes para se divertir em lugares como aquele.

— Quer? – Kunpimook se aproximou, estendendo um copo de vidro com alguma bebida desconhecida dentro.

— Melhor não. – disse um pouco alto, vendo o tailandês semicerrar os olhos em sua direção e seguir na direção do Jeon para oferecer-lhe também.

— Ele não vai desistir até você tomar, pelo menos, um copo. – Eunwoo, que o chinês sequer percebera estar ao seu lado, disse rindo.

— Não posso, ele vai insistir a toa. – deu de ombros.

— Por quê? Tá grávido, por acaso? – riu, sem notar o espanto no rosto do cantor, logo estendendo-lhe a mão – Lee Dongmin, mas pode me chamar de Woo.

— Eu sei quem você é. – murmurou confuso, apertando a mão alheia em um cumprimento – Myeongho.

— Não sabe, não. – estalou a lingua, acenando negativamente com a cabeça – Você conhece Cha Eunwoo, o artista. Aqui eu sou a pessoa Dongmin, que gosta de se divertir com os amigos. Entende?

Minghao olhou surpreso para o Lee, que ergueu o canto do lábio, se aproximando um pouco mais para sussurrar próximo ao ouvido do Xu.

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