Cʜᴀʀᴘᴛᴇʀ 53

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Os dias seguintes foram tediosos e desesperados.

Primeiramente, Draco se recusou a ir para a festa de inverno do Slughorn. Mas depois de alguns dias ele acabou aceitando.

Segundamente. O dia que eu e Draco íamos colocar Comensais dentro de Hogwarts chegava e por mais que nenhum dos dois tivesse sequer tocado no assunto, o medo compartilhado pelos dois ficava cada vez mais claro.

Meu aniversário de 16 anos também não foi muito interessante. Ganhei presentes legais mas meus pensamentos não saíram de Voldemort e Dumbledore.

Me arrumava para a noite de natal sem muita animação, pensei que isso poderia ser uma distração, há alguns dias atrás. Hoje, percebo que não passa de mais uma desculpa para passar as horas escondendo de todos como eu realmente me sentia e colocar um sorriso no rosto.

O simples fato de Harry Potter estar fugindo de mim desde o seu "acidente" com Draco me deixava mais irritada ainda.

Grifinórios deveriam ser corajosos.

Me olhei no espelho, me perguntando se realmente queria ir à festa.

Minha mãe havia enviado o vestido após eu dizer em uma carta que Slughorn faria uma festa de natal. Eu tinha o achado bonito, de cara, mas agora ele parece horrível no meu corpo. Pelo menos escondia a marca.

Sinto falta de quando me olhava no espelho e podia dizer o quão bonita eu estava. Me sentir assim ultimamente é tão difícil quanto tentar tomar sopa com um garfo.

Daphne estava comigo mais do que nunca, e eu a agradecia por isso, ela me ajudava muito.

Com uma última olhada de hesitação no espelho, dei um suspiro e me virei para sair do quarto.

Encontrei Draco olhando para o nada sentado no sofá da comunal, bem vestido e com os cabelos brancos arrumados.

— Vamos? - o chamei e o garoto olhou para mim se levantando.

— Perfeita, como sempre - dei um sorrisinho - Vamos.

O caminho foi silencioso, por exceção ao meu salto, que toda vez que tocava no chão de pedra ecoava pelos corredores. Eu apertava a mão de Draco.

Como fomos parar ali? Aquilo era pra ser só um amor adolescente onde em uma briga eles se deixam de amar no segundo mês de namoro. Mas aqui estamos, juntos até quando não suportarmos a ideia de conversarmos sem tocar no assunto de termos que fazer uma coisa tão horrível.

Mal havíamos chegado, enquanto eu olhava ao redor da sala, procurando um lugar onde eu não tivesse que falar com ninguém Filch agarrou o braço de Draco:

— Tire as mãos de mim seu abortado nojento - Draco disse tentando se soltar.

— Um invasor, Professor Slughorn! - Filch chamou a atenção de todos, revirei meus olhos.

— Ele está comigo, seu idiota - falei e Slughorn veio até nós.

— S/n é minha convidada, se ela o trouxe, então ele é meu convidado também - Filch ficou desacreditado - Deslumbrante vestido, srta. Brown.

Dei um sorriso forçado e puxei Draco para perto de mim, Snape apareceu.

— Eu cuido dos dois, Filch,  Slughorn? Tenham uma boa noite.

E agarrou o meu pulso e o de Draco em um movimento e nos tirou da sala, quando já estávamos longe o suficiente, largou meu pulso e jogou Draco na parede.

— Qual é o seu problema? - perguntei mas fui ignorada.

— Eu fiz um voto inquebrável. Eu tenho que proteger você, querendo ou não.

— Eu não preciso da sua proteção - Draco disse ríspido se livrando de Snape - Eu vou fazer isso.

Antes que eu pudesse raciocinar fui puxada pela terceira vez naquela noite por Draco.

— O que foi isso? - parei de andar e o garoto olhou para mim, parecia irritado - Não me olha assim que a culpa não é minha. Snape fez um voto inquebrável?

— Sim, agora ele tem que ficar me protegendo, olha, não é nada demais.

— Nada demais? Se ele quebrar esse voto ele morre, Draco.

O garoto suspirou e fez uma expressão calma, segurou minha mão e olhou para o meu rosto:

— Você é muito, muito chata - deu um beijo na minha testa e continuou andando, revirei os olhos sorrindo.

— Você que é um insuportável - o acompanhei - Me arrumei para nada, que incrível.

— Se você quiser eu te ajudo.

— Me ajudar com o quê?

— Sumir com esse vestido, bem rápido - dei uma risada.

— Três anos e você continua o mesmo idiota.

— Três anos e você continua sendo perfeita - dei um sorriso.

— Tão gay.

— Sou, algum problema, princesa?

— Não, eu vejo a homofobia e passo longe.

— Somos dois.

Andamos em silêncio.

— ... Draco? - perguntei após alguns segundos hesitando.

— Eu?

— Como a gente vai literalmente matar Dumbledore?

— Snape estava tentando me ensinar o avada, acho que esse vai ser o jeito, por quê?

Dei de ombros.

— Curiosidade, eu acho. Depois disso nós vamos ser considerados comensais e correr risco de ir para Azkaban?

— Acho que sim, já temos 16 anos - perguntou sem se importar muito.

— Verdade.

— A gente vai conseguir. A gente têm que conseguir.

*vou fingir que nao posto a 2 semanas pra ver se vcs nao me matam*

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*vou fingir que nao posto a 2 semanas pra ver se vcs nao me matam*

oi amores da minha vida lindos e maravilhosos, td certo?

avisando que se eu continuar escrevendo mal desse jeito e sem ideias no proximo cap eu pulo pro desastre, se e q me entendem

quero nem ver, nem dinheiro pra pagar terapia tenho, slk

enfim, espero q esteja td incrivel com vcs pq cmg ta uma merda, gostaro?

and now im just to fly way, if u wanted you could take a private plane
xoxo, by Isaah

My Girl | Draco Malfoy & YouOnde histórias criam vida. Descubra agora