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Shivani Paliwal

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Shivani Paliwal

Era estranho eu estar com borboletas no estômago por causa de um garoto que conheci hoje mas confesso que Noah me deixava de um jeito estranho.

Quando Hina resolveu ir embora com Josh, me despeço de Noah e adentro a casa novamente. Pessoas já estavam completamente alteradas e havia um cheiro de vômito no local.

Sinto braços na minha cintura e logo Sabina da um beijo estalado na minha bochecha.

— Não vi você a festa toda, não está gostando ? - Suspira fazendo bico.

— Estava no jardim, precisava de um ar. - sorrio. — Sua casa é linda.

— Não é tudo isso. - Revira os olhos. — Tenho algo pra te contar.

— Pode dizer. - fico atenta.

— Meu irmão horroroso está afim de você.

— E ?

— E, você quer ficar com ele ?

— Acabamos de nos conhecer, vamos com calma.

— Okay, vou falar pra ele que você não está afim tá. - ela coloca as mãos na minha cintura. — Mas e eu ?

— Você o que Sabina ? - Seguro o riso.

— Ficaria comigo ? - Ela pisca.

— Ficaria amiga, ficaria. - dou uma leve risada. — Agora eu preciso ir.

Quando tendo sair uma muvuca se aglomerou ao lado de fora.

— O que está acontecendo ?. - Puxo Sabina pela mão e tentávamos passar pelas pessoas.

Desse modo chegamos até a primeira pessoa que estava vendo tudo de camarote. Tento raciocinar as duas pessoas que estavam brigando.

Numa troca vi Noah por cima, seu soco era forte e com raiva, sua cara demostrava dor. As pessoas tentavam separar mas isso não impedia dos dois pararem.

— Noah, pare. - Grito puxando ele.

Seus olhos se encontraram com o meu e a escuridão se transpareceu. Olho para o garoto que se encontrava em baixo e vejo Bailey.

— Vem, vamos embora.

Sem se importar com o pessoal em volta. Noah se desvia de mim e sai correndo.

— Você está fodido seu bosta. - Bailey grita cuspindo sangue no chão.

Uma garota loira o leva para dentro com calma, enquanto saio em disparada para achar Noah.

— Por favor, espere. - Digo dando passos longos para chegar até ele.

— Me deixe em paz Shivani.

— Eu só quero lhe ajudar.

— Quantas vezes eu vou ter que te falar que não quero ajuda. - Sua voz se mantinha alterada.

— Noah isto não é um filme, uma série. Estou tentando te ajudar, alguma coisa quer que eu faça isso e eu vou fazer. - Falo mais alto com ele deixando o mesmo encolhido.

— Meu ap não fica tão longe daqui, podemos tentar uma carona ou... - Observo Noah mexendo em um dos carros. — Isto é roubo.

— Pegar emprestado. - Abre a porta.

— Vamos ser pegos.

— Prefere ir andando ? - Ergue uma de suas sobrancelhas.

Observo o movimento da festa e percebo que ninguém estava ligando. Dou de ombros e entro no carro sendo seguida por ele.

— Como você sabe fazer isso ?

Ele fica em silêncio. Os fios foram ligados e lá estávamos nos tentando chegar em casa com um carro roubado.

Uma vontade de vomitar e um medo se instalou no meu estômago.

Desvio meu olhar da janela para Noah e vejo o quão concentrado ele se mantinha. Dei as direções certas pra ele e suspiro.

— Vou deixar o carro aqui e agora podemos ir andando, tudo bem ?

Apenas assinto positivo com a cabeça e saio do automóvel. Estávamos a poucas distância do meu apartamento.

— Preciso dar um jeito nisso. - encaro sua sobrancelha que continha um corte e sua boca era repleta de sangue.

— Pelo menos o outro está pior que eu.

— Teve sorte.

Digo apertando o interfone. O senhor Sérgio destranca o portão, demos boa noite para o senhor e fomos até o elevador.

— Está um pouco bagunçada porque ainda não tivemos um tempo para organizar tudo.

Destranco a porta e deixo ele passar primeiro.

— Pode sentar no sofá, irei pegar os curativos para essa sua sujeira.

Como ainda não havia organizado todas as caixas, lembro de ter colocado os kits no armário da cozinha. Ando rapidamente para pega-los.

— Você e a sua amiga se mudaram recente?

— Sim. - pego a caixinha e volto para o mesmo ambiente. — Digo, a gente sempre morou aqui mas agora que conseguimos ter o nosso próprio apartamento, estávamos cansados de ficar em casa com nossos pais.

Sento ao seu lado pegando o algodão e vou passando em seu corte. Seus olhos me encaravam, o que me deixava um pouco envergonhada.

— E você ? Mora com seus pais ?

— Digamos que sim.

— Como assim ? - Acabo apertando o algodão em seu machucado.

— Ai. - resmunga. — Não quero falar sobre isso.

— Entendo. - Suspiro finalizando.

— Prontinho. - sorrio. — Pode me contar por que vocês brigaram ?

Ele balança a cabeça negativamente.

— Seu sobrenome deveria ser misterioso. - digo rindo.

Uma risada rouca saiu de seus lábios o que fez com que fosse músicas para o meu ouvido, me mantinha hipnotizada.

Aos poucos ele foi parando e seus olhos foram intercalando entre meus olhos e boca. Quando dei conta, o puxei para um beijo profundo.

O amor pode curar a dor - NOAVANI Onde histórias criam vida. Descubra agora