( Concluida.)
Aos 15 anos a família de Noah Urrea havia sofrido um grave acidente em que ele se culpava eternamente. Sem ninguém para cuidar, ele acabou parando nas ruas da Califórnia onde um casal que sonhavam em ter um garoto acabou o acolhendo...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Shivani Paliwal
— Qual é Shiv vamos matar esse primeiro dia de aula, por favorzinho. - Hina resmungava enquanto estávamos a três passos do portão.
— Não tem nada de melhor do que o nosso primeiro dia Hina, vai ser legal, vamos conhecer pessoas novas... - pisco tentando fazê-la se animar.
— Uau, você me animou muito. - Revira os olhos e para no meio do caminho.
— Hina. - Tento puxa-lá mas a mesma não se movia. — Parece uma criança mimada, está passando vergonha. - apenas silêncio. — Se a primeira aula for chata a gente vai embora.
— Isso que é convencer.Boa garota. - Bagunça meu cabelo rindo.
Dou um cutucão de leve e adentramos o ambiente.
Sentia que meus olhos brilhavam a cada lugar em que olhava, meu sonho sempre foi estar aqui e agora que conquistei, um orgulho sobre mim invadia meu peito.
O meu país natal era a Índia mas meus pais decidiram que os Estados Unidos mudaria nossa visão sobre o mundo. Eles não tinham nada a ver com a cultura que a Índia nos proporcionava.
Com apenas uma mala e com pouco dinheiro conseguimos nos virar e nos manter até conseguirmos alguma coisa melhor.
Hoje em dia meu pai é o chefe de um dos restaurantes mais renomados da Califórnia e minha mãe era uma professora de dança excelente.
— Você está chorando ? - Hina pergunta me encarando.
— Claro que não, sua boba. - Fungo limpando meus olhos.
Com uma gargalhada alta sou entrelaçada no braço da minha amiga. Hina e eu éramos grudadas desde o nosso infantil, nossa família tinha uma amizade incrível. Ela era o oposto de mim, Hina adorava o perigo.
— Parece que chegou mais gente.
Olho para o portão e me deparo com um ônibus amarelo estacionando e abrindo a porta para o pessoal descer. Fui encarando cada pessoa, vai que algum desses seriam meus amigos.
A última pessoa desceu, me encarou e ajeitou a mochila em suas costas.
