Capítulo três

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— O que está acontecendo aqui? — indaga Amana.

— Encontramos uma pessoa desacorda, ele estava num local aonde anteriormente tinha surgido uma fenda dimensional.

— Como que é? — ela franze a testa — Já achava incomum a minha própria história, mas essa é pior.

— Já se passaram quatro horas, esperamos que ele acorde em algum momento — diz Fury.

— Eu fiquei muito mais que isso — ela parece pensativa — Posso da uma olhada nele?

O negro indica que ela o siga, eles entram numa sala, tinham umas coisas tecnológicas que Amana nunca tinha visto na vida. Ela se aproxima de uma espécie de cama hospitalar, tinha um rapaz de fios platinados, ele não parecia muito mais velho que ela. A morena observa os traços do homem, ela o achou incrivelmente atraente.

— Ah, ele tem um visual diferente.

— As roupas também, mas parece se tratar de um traje de herói.

— Herói? Não sei se tem cara de herói não.

— Só vamos saber quando ele acordar.

— Acho que isso está acontecendo agora — ela se afasta.

As pálpebras se mexem como se ele quisesse abrir os olhos, Amana observa atentamente, até que ele abre os olhos e pisca algumas vezes para se acostumar com a luz. O platinado reveza o olhar entre Amana e Fury, ele parecia um tanto pensativo, como se pensasse numa rota de fuga. Ele se senta na cama, a morena se aproxima, mas ele se levanta e corre tão rápido que só conseguem vê um borrão passar e um vento forte que bagunça os fios escuros da mulher.

...

— Volta, aonde você está? — ela caminha até encontrar a batá hospitalar — Ele deve ter conseguido outra roupa.

— Sim, não faz muito meu estilo, mas da para o gasto.

— Não precisa fugir, só queremos te ajudar.

— Eu já notei que as coisas estão um tanto diferentes, parece que estou...

— Em outra realidade ou dimensão paralela? Você surgiu de uma fenda dimensional.

— Não sei, mas quem é você?

— Sou Amana, digamos que também tenho poderes e por isso estava lá — ela ela abre os dedos fazendo um pequeno raio surgir.

— Eu sou o Peter, você já deve ter notado que sou o homem mais rápido do mundo.

— Sei...notei que pegou esses óculos aí ou seja lá o que isso for.

— Já pensou está correndo em alta velocidade, com os olhos abertos e nada para os proteger?

— Faz sentido — ela sorri — Eu já ouvi falar de uma pessoa que tinha poderes como os seus.

— Sério? — ele franze a testa — Bom, acho que preciso de ajuda mesmo.

— Vamos voltar, se alguém tentar algo de ruim, eu jogo um raio.

— Com o tanto que não tirem meus poderes — ele caminha ao lado da morena.

— Se não fizeram isso comigo, e olha que passei muito tempo desacordada.

— Por qual motivo?

— Estava num avião e ele caiu. Era para eu ter morrido, mas meus poderes me mantiveram desacordada enquanto meio que me restauravam.

— Então você tem um baita de um poder, indígenazinha.

— Quem me chamava assim era o minha mãe.

— Com esse colar, esses fios escuros você me lembra uma índia, o que é um baita de um elogio.

— Obrigada — ela sorri.

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Moon and thunder ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora