Capítulo cinco

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— Como você está? — ela se senta de frente para ele.

— Acho que bem, mas é tudo muito estranho por aqui — ele faz uma careta.

— Pois é, até que está tudo tranquilo até agora.

— Tirando aquele clima estranho naquela sala.

— Esquece isso, ficar remoendo só piora tudo.

— Então vamos mudar de assunto — ele se levanta e olha alguns objetos decorativos do quarto.

— De onde você vem...tem mais rapazes tão bonitos assim?

— Você pode repetir a pergunta?

— Você entendeu — ela morde o lábio inferior.

— É complicado assim, tenho medo de está te interpretando errado — ele franze a testa, sempre fazia isso em situações tensas.

— É simples, eu te acho um gato — ela sorri — Agora se quer que eu vá embora...

— Não — ele corre e para na frente da morena que acaba batendo no peito dele.

— Também não precisa virar uma parede.

— Machucou? — ele segura o rosto dela com as duas mãos.

— Não — ela olha para os lábios dele.

— Droga, você fica aí me fazendo cair na tentação.

— Eu não fiz nada — ela faz beicinho.

— Aí garota, você é pura eletricidade.

— Que cantada cafona — ela ri.

— Ser cafona é o meu charme — ele da uma piscadela.

— Cala a boca — ela apóia a mão nos ombros dele e o beija.

Ele era alguns centímetros mais alto, então a morena fica na ponta dos pés. O platinado envolve a cintura da González com um braço e leva a mão livre até a nuca de Amana para aprofundar o beijo. Batidas na porta interrompem o momento, a morena se afasta e Peter segue até a porta a abrindo apenas o suficiente para colocar parte do tronco e a cabeça para fora.

— Só vim te trazer essa sacola com algumas roupas. Sei que apareceu só com a roupa do corpo — diz a ruiva.

— Obrigado, Natasha — ele sorri.

— Vou te deixar descansar, amanhã é um longo dia.

— Sim, já me convocaram até para um treino — ele ri.

— Já imagino quem — ela segue andando e ele fecha a porta.

— Aonde  estávamos? — ela levanta levemente a sobrancelha.

— Acho que nessa parte — ele a puxa pela cintura e a beija.

...

— Parece faminta — diz Wanda se servindo de um copo de suco.

— E estou — diz Amana terminando de preparar seu sandubão.

— Percebi — ela olha surpresa para o tamanho do sanduíche.

— Eu não tenho condicionamento físico para isso — Peter pega uma garrafa com água.

— Deixa de ser mentiroso, me carregou por tanto tempo e não ficou desse jeito.

— Eu sei, me recupero rápido — ele parecia normal outra vez.

— Eu preciso ir — a ruiva sai antes que alguém responda.

— Acho que ela não se sente confortável com a minha presença — ele bebe a água.

— É que você lembra o irmão morto dela, não é nada pessoal.

— Pelo o que me contaram somos totalmente opostos, só o nome que é o mesmo em traduções diferentes, e também os poderes.

— Sim, mas quando se está de luto, tudo te remete a pessoa, por mais simples que pareça.

— Parece que você entende bem desse assunto.

— Sim, perdi meus pais adotivos, e demorei muito para descobrir que outras pessoas são responsáveis por terem me posto no mundo.







Sou a aleatória das postagens? Sim, mas em Jada é pior kkk quem é meu leitor lá sabe que fico dois meses sem att e broto do nada com mil e um capítulos. Como aqui já tenho muita coisa já pensada, fica difícil não escrever. Eu prefiro deixar fluir agora mesmo que arrume plot para mais capítulos do que pensava. Bora aproveitar a inspiração, né? Enfim, escrevi um capítulo que vai ser muito importante, lá teremos dois personagens que ainda não apareceram e são importantes para a Amana saber da sua origem, assim que der esse capítulo saí.

Moon and thunder ( Concluído )Onde histórias criam vida. Descubra agora