Kim Sunoo é um jovem coreano comum, que tem um melhor amigo em quem confia, Jaebeom, e uma irmã mais velha que ama muito, porém ela encontra-se hospitalizada.
Em uma tarde quando voltava do hospital ele é abordado por cinco jovens distintos, e graça...
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DOLPHIN_OH MY GIRL
Já deve ter ouvido a expressão "lugar errado na hora errada". A verdade é que não esperamos o pior, não estamos preparados para lidar com o desespero e com a perda. A vida humana é muito curta para gastar tempo sendo pessimista, correto? É aí que mora o perigo, a ignorância te cega e o medo te faz ver além.
Arin não era do tipo que tinha medo de criaturas fantasiosas, temia mais que o despertador não tocasse de manhã e acabasse demitida, do que qualquer outra coisa. A vida na Coreia do Sul era uma infinita correria. Mesmo se tratando de um país de primeiro mundo, saúde mental estava fora de questão.
A jovem vivia na cidade de Guri, a oeste da capital Seul. Obviamente não residia na melhor localização, não tinha orçamento para isso. O salário de atendente mal dava para bancar o lamen. Mesmo distante do centro, era um bom lugar. Afinal, Arin não levava em conta os crescentes casos de desaparecimento na região.
Se ela sumisse, talvez ninguém sentisse sua falta, além de seu chefe é claro, mas ele logo a substituiria.
Era exaustivo viver a vida no piloto automático. Por muito quis que o tempo parasse, não sabia envelhecer. Não queria lidar com problemas adultos. Problemas que sempre estiveram lá, ela só não havia percebido antes. A magia da imaturidade.
A solução que encontrou foi adotar um estilo fofo, mas isso era superficial e não resolvia as questões internas. Queria se parecer com uma criança, mas não ser tratada como uma.
Às vezes sentia falta de alguém para enxugar suas lágrimas. Uma garrafa de Soju ajudava com as crises existenciais. Arin sentia que podia lidar com qualquer coisa quando estava bêbada.
Ela costumava se embebedar ali mesmo, dentro do seu quarto apertado. Quis se aventurar. Havia chovido naquela tarde e uma brisa sutil passava lá fora. O terraço parecia um bom refúgio para arejar a mente.
...
Nem mesmo o mais sonhador dos homens imaginaria que entre o conglomerado de prédios de Seul, havia vampiros à espreita.
Hesseung estava visualmente calmo, precisava se manter assim para que os outros não se exaltassem. Ser líder exigia auto controle. Já havia se habituado àquele personagem. Quase não sobrava espaço para descontração.
- Eles estão se aproximando, não é mesmo? Seus irmãos... - Geonu perguntou. Suas capacidades de percepção lhe permitiam sentir a angústia de Heeseung.
