Narrador:
Inês outra vez, faz suas extrapolias noturna. A mulher ao invés de ir para seu quarto como havia dito, muda seus planos e resolve ir fazer uma visita à uma certa polícial. Em sua forma de borboleta, sai voando até a casa de Márcia. Inês ao ver que seu caminho para entrar na casa da mulher encontrava-se fácil, diz a ela mesma em seus pensamentos:
"...Incrível como parece que ela está sempre me esperando, e faz questão de deixar sua janela aberta..." Inês atravessa a janela, já em forma humana, e fica ali parada observando Márcia dormindo.Inês: - Quando você está assim, de olhos fechados e quieta, parece um anjo...- A mulher diz se aproximando da cama onde a policial está. - Mas, quando não está de olhos fechados e dormindo assim lindamente, parece um animal raivoso, que à qualquer momento vai nos tirar um pedaço, no caso um pedaço de mim né. - Diz rindo baixo, de sua última frase.
Narrador:
Márcia que dormia tranquilamente, não ouvia nada do que Inês dizia, ou melhor ouvia sim, uma voz ao longe, na verdade ela ainda estava à sonhar com o mesmo lugar de sempre.Márcia sonho pov:
Estou andando por esse lugar incrível, quero descobrir mais sobre ele, e poder tentar entender o motivo dos meus sonhos sempre ser este lugar. Agora, estou sentada no lindo gramado, à vista é muito linda, a paisagem é um espetáculo tem muitos pássaros voando, o céu azul da mais vida ainda, agora vejo vários tipos de borboletas, cada uma com sua beleza. A misteriosa borboleta azul, não está entre elas, estranho. Por um momento, escuto uma voz bem longe, me levanto. Vou seguindo essa voz, quero ver se consigo alcança-lá... Mas, tudo novamente fica escuro, a voz não existe mais...espera, Inês?
Narrador:
Márcia acorda do transe que estava em seu sonho. E ao ver a imagem de Inês, novamente em sua casa, respira profundamente soltando um ar de quem está um pouco furiosa. A mulher à sua frente olha para ela, sorrindo e diz:Inês: - Ops, desculpe se lhe acordei, rei leão. Juro que não era à minha intensão. - A mulher diz descaradamente.
Márcia: - Você simplesmente, invade minha casa novamente, me chama de "Rei Leão " e ainda diz que, não era sua intenção? - A policial fala com seu olhar de raiva para a outra, que simplesmente senta em uma poltrona ali.
Inês: - Lógico, eu não queria que a vossa alteza acordasse, e furiosa. Mas, se quiser eu posso lhe colocar para dormi novamente, e deixar você calminha também... sabe tem um chá que deixa qualquer pessoa tranquila. -A mulher diz levantando da poltrona, e se aproxima da cama onde Márcia está.
Márcia: - Eu não estou te pedindo, absolutamente nada! Eu só quero que, você pare de invadir minha casa, ou vou ser obrigada à tomar outro tipo de atitude. - A mulher diz com voz firme. Porém a outra não dá á mínima, e chegado perto da cama onde a investigadora estava senta, provocando a outra.
Inês: - Você não está pedindo agora... Mas bem capaz de implorar daqui alguns dias, minutos, horas, segundos... - Diz se um pouco próxima do rosto de Márcia. - Vamos lá Márcia, essa sua postura toda brava pode ser deixada de lado à qualquer momento, eu sei que sim. - Sua aproximação agora, faz com que ela sinta a respiração tensa de Márcia, que engole seco cada palavra que sai da boca de Inês.
Narrador:
Márcia está completamente tensa, respira com dificuldade. Á aproximação repentina da mulher à sua frente, faz ficar sem reação, está presa a cada movimento novo partido de Inês. A mesma, corre seus olhos por todo o rosto de Márcia, analisa cada detalhe, fixa seus olhos nos lábios da policial, volta à mirar os olhos castanhos da mesma. Leva sua mão até o rosto dela e faz um leve carinho.
Márcia: - O que você está fazendo, Inês? Por que isso comigo... - Fala com os olhos fechados, sentindo o carinho da outra.
Inês: - O porquê, eu também ainda não entendi, Márcia. Eu só faço oque estou sentindo no momento, e agora eu sinto, e desejo seu beijo. - Diz, e toma os lábios da outro. Em um beijo tenso. Toda aquela marra de Márcia, vai por água abaixo ela se rende aos beijos de Inês, que deita a mesma na cama, ficando por cima da mesma. Mas, tudo que é bom dura pouco...
O celular de Márcia começa a tocar, o barulho faz com que as duas saem daquela momento. Márcia olha para Inês, que também olha para ela. Pelo olhar de Márcia, Inês já entende que ela voltou novamente ao seu estado natural, que é nada mais nada menos, o estado de raiva.No visor da tela de seu celular, o nome de Eric é oque aparece, a mesma não pensa duas vezes e atende seu celular.
Ligação On:
Eric: - Márcia, desculpe ligar agora. Mas é emergência, o Ivo ligou para mim, temos uma nova ocorrência, acharam um corpo no meio da floresta. - O rapaz diz bebericando uma xícara de café.
Márcia: - Um corpo? Meu Deus, você já está na D.P.A? - Pergunta levantando da cama, e indo em direção ao seu armário para pegar seu uniforme. Inês observa toda a ação da mulher.
Eric: - Não eu estou em casa ainda, daqui uns cinco minutos estou indo, lingue para te avisar.
Márcia: - Então nos encontramos lá, eu vou só me arrumar aqui, certo? Qualquer coisa me ligue! - Diz e desliga seu celular. A mulher esquece completamente que está com visita, e tira seu pijama nas pressas na intenção de colocar seu uniforme de trabalho, Inês que gosta de provocar, simplesmente diz:
Inês: - Que vista perfeita, uma verdadeira obra de arte, em Márcia...- A mulher diz mordendo os lábios, levantando e indo em direção a mesma, que lembra que não está sozinha, ali em seu quarto.
Márcia: - Ah meu Deus, você está aqui, ainda! Olha sem tempo pra suas gracinha viu. - Diz colocando sua calça.
- E outra, é melhor você indo e dê preferência, não me faça mais suas visitinhas! - Márcia diz virando para Inês, que arquea sua sobrancelha.Inês: - Pelo jeito voltou ao seu estado normal né? Márcia, Márcia essa sua marra toda ainda vai ir por chá abaixo, quer dizer água abaixo...- Diz rindo da cara que a outra faz.
Márcia: - Sem tempo para suas graças, preciso ir urgente para D.P.A, encontram um corpo no meio da floresta e... ah, Eu não tenho que lhe dar satisfação. Agora, tchau. - Márcia diz já pronta, e vai em direção à porta saindo do seu quarto, Inês sai junto com ela.
Narrador:
As duas mulheres saem, Márcia vai até seu carro para dar partida e ir para a D.P.A, antes da mesma sair dali, Inês ainda insiste em provoca-lá.Inês: - Ainda nos veremos, em marrentinha. - A mulher diz e solta um risinho.
Márcia: Vá pro inferno, sua tonta! - Diz com raiva, e sai cantando pneu. Inês fica de boca aberta com oque acabou de ouvir e fala olhando o carro da mesma longe:
Inês: - Eu até posso ir, mas te levo comigo, marrenta. - A mulher solta a frase e da leves gargalhadas. Transforma-se em borboleta novamente, e sai voando em direção ao seu bar.
Bom dia leitores, resolvi soltar esse cap agora de manhã, confesso que me diverti muito escrevendo ele! Espero que gostem! Divirtam -se 😘
E lembre-se, se cuidem, por favor!❤
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O Sonho Que É Realidade
FanficVocês já tiveram algum tipo de sonho que, parecia ser algum tipo de aviso, ou que tivesse algum tipo de significado? Bom essa história que vou desenrolar, é quase meio que isso... Lembrando aqui uma coisinha, essa é a primeira fic que eu escrevo. C...