Não adianta correr

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Narrador:

Assim que os dois policias entram na delegacia eles vão diretamente até a sala do delegado. Para falar com o mesmo sobre o ocorrido na mata.

Márcia: - Ivo fomos até lá averiguar o que de fato aconteceu, oque causou à morte daquele homem. Porém o corpo do mesmo não havia nenhuma pista doque pode ter causado a morte, se realmente foi um assassinato ou não. - A mulher fala, enquanto o homem bebe um pouco do seu café.

Eric: - Isso é estranho. Mas oque é mais estranho é o fato dos olhos dele estarem embranquecidos. - Diz e fica pensativo.

Ivo: - Vamos deixar com que o pessoal do IML descubra algo. Esperar deles alguma resposta. - O homem diz olhando para os dois.

Enquanto eles conversavam sobre o caso, um outro policial bateu na porta, pedindo pra poder entrar, o homem entrou avisando que quando o pessoal do IML estava levando o corpo algo de estranho aconteceu, um vento forte fez uma gigantesca poeira se levantar, quando tudo acabou eles foram olhar se o corpo do homem estava no mesmo lugar, porém não o encontraram.

Horas antes:

Isac estava muito irritado com o fato de estar sem o teu gorro, resolveu que ia então tentar ajudar a encontrar o corpo de Manaus. Ele foi direto pra mata, avistou de longe um carro onde viu colocar o corpo do homem dentro do mesmo. O carro saiu dali, Isac andou o mais rápido possível, até chegar perto do carro. Assim que chegou começou a fazer redemoinhos, levantando uma poeira da frente do retrovisor fazendo com que os homens não enxergasse nada. Aproveitou o momento e fazendo uma de suas artes conseguiu pegar o corpo de Manaus, correu dali deixando os homens pra trás. Correu o suficiente até chegar em uma praia perto dali, como o mesmo tem o poder de ficar invisível ninguém viu que ele estava ali e com um corpo.

Isac: -Pô meu irmão, acho nada mais justo que te devolver para o mar, você não acha? - O rapaz faz a pergunta para o homem morto. Logo em seguida ri dele mesmo.

Isac: - Pronto, agora além de ser o saci-pererê eu também falo com entidades mortas. - Deu mais uma risadinha. - Bom acho que vou fazer isso mesmo, Inês teve a chance de lhe pegar, não sei que raios aconteceu mas ela não consegui. Então vou lhe devolver para o mar. - Disse e levou o corpo de Manaus até às águas.

Isac: - Descanse sobre às águas, meu amigo. - O jovem saiu dali e foi até o cafofo bar.

Chegou lá e foi direto até a salinha onde Inês sempre estava.

Isac: - Olha... eu consegui pegar o corpo, mas eu deixei ele no mar. Já que ele era o boto, nada mais justo que ser entregue às águas. - Disse olhando para Inês que não gostou nada do que ela escutou.

Inês: - Você não fez isso Isac! - A mulher exclamou com um olhar de raiva. - O combinado era trazer aqui!

Isac: - Inês, ele está uma hora dessa nas profundezas. Não vejo problema em ter deixado ele por lá.

Tutu entra na salinha e pergunta:

Tutu: Oque foi que o saci fez de errado, Inês?

Inês: - Ele simplesmente deixou o corpo de Manaus no mar. - A mulher responde levando a mão até a cabeça, estava nervosa.

Tutu: - Por você ser o saci, deveria ser um pouco mais esperto, não acha? - Pergunta pro rapaz que revira os olhos.

Isac: - Me devolvê meu gorro, só quero ele. - O rapaz diz olhando para o mesmo.

Inês: - Devolve tutu, pode devolver. Só espero que o mar não faça com que o corpo de Manaus volte. - Diz e sai da salinha deixando os dois sozinhos.

Delegacia:

Já se passava mais de dez horas da noite, Márcia e Eric ainda estavam no trabalho, eles queriam resolver o caso porém com o último acontecimento eles não vão conseguir encerrar tão cedo.

Márcia: - Como isso é possível, em cara? - Diz batendo a caneta sobre à mesa. - Do nada uma poeira levanta, e o corpo do homem some...

Eric: Muito esquisito isso mesmo, vamos ter que dar o nosso máximo pra desvendar esse mistério aí- Diz e esfrega seus olhos.

Márcia: - Acho melhor irmos pra casa, temos que descansar. - A policial diz se levantando e arrumando sua mesa. Eric concorda e faz o mesmo.

Eric: - Quer que eu te leve, Márcia? - Pergunta para sua amiga.

Márcia: - Ah, não. Não precisa Eric hoje eu vim com o meu carro, mas de qualquer forma, obrigado. - Fala indo em direção a saída. O homem então vai também até a porta sai e entra em seu carro.

Eric vai embora deixando Márcia ainda na frente da delegacia, a mulher estava procurando a sua chave.

Márcia: - Droga, será que eu deixei na mesa? Mas eu peguei tudo que estava lá. - Diz revirando sua bolsa. Estava tão eufórica procurando que não percebeu que estava em companhia.

- Está procurando algo, querida. - Inês aparece outra vez por trás de Márcia fazendo ela se assutar, pela segunda vez.

Márcia: - Outra vez você! É oque virou fantasma, e sai por aí assustando às pessoas é? - Diz pra mulher que ri do que a mesma falou.

Inês: - Você poderia virar comediante, você é muito engraçada, Márcia.- Fala provocando a mulher. A policial olha pra mesma com o olhar de puro ódio e diz.

Márcia: - Vai pra puta que pariu, sua idiota. Agora sai da minha frente que eu tenho que ir pra minha casa! - Exclama e passa na frente de Inês, que em seguida anda até Márcia que estava destravado a porta de seu carro.

Inês: - Calminha aí...que tal terminarmos oque havíamos começado no meio da mata, hein?. - A mulher diz, e coloca o corpo de Márcia contra à porta do carro - Você estava gostando, eu sei que sim...

Márcia fica sem reação, seus peitos subiam e deciam por conta de seua respiração, ela não estava esperando aquela repentina aproximação da outra, porém pra quem teve coragem de encurralar ela na mata era de se esperar de tudo.

Márcia: - Me solta, sua louca! Eu preciso ir pra casa! - Junta um pouco da força que lê restava e consegue empurrar Inês de perto dela.

Inês: - Não Márcia, não é dê soltar que eu quero brincar com você. Quero brincar de prende-la, sabe... usar suas algemas, lhe mostra que eu também sei ser policial, e acabar com essa sua marra, eu sei que você não irá mante-la por muito tempo, quando eu estiver lhe dando oque quero. - A mulher fala, tudo aquilo deixando marcia com a respiração difícil, mesmo sem o toque de Inês o corpo de Márcia reagia.

Inês aproxima-se outra vez de Márcia, puxa ela pela cintura e sem aviso nenhum, começou um beijo, um beijo onde mostrava o desejo de ambas, o clima estava ficando cada vez mais quente, Márcia abriu à porta de seu carro, Inês a jogou no banco de trás e tirou com força a camiseta da polícial. O olhar de Inês sobre a Márcia era intenso que a mulher sentia seu corpo queimar cada vez mais.
Márcia juntou outra vez seus lábios, começando novamente um novo beijo, entraram em uma briga, uma queria dominar mais que a outra. Porém Inês estava decidida que naquela situação ali, era ela quem iria ter toda à dominação.
Elas haviam perdido tanto o controle, que se esqueceram que estava na frente da delegacia, só perceberam onde estavam quando escutou um barulho.

Ines: - Se for outra vez aquele seu amiguinho, ele vai se ver comigo. Ele é um puta, estraga prazeres viu.- Diz soltando os lábios de Márcia, que tentava recuperar o fôlego.

Oii leitores, presentinho pra vcs! Espero que gostem em!

E agora, será o Eric, que mais uma vez está atrapalhando o momento das duas?😳🤔

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