Acusar dói, sabia?

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Alguns relâmpagos podiam ser vistos atravessando o céu durante a madrugada chuvosa de segunda feira, Bulma dormia profundamente com o rosto virado para cima até algo lhe incomodar sono, algo que parecia ser perturbador ㅡ ela começou a ser virar na cama inconscientemente tentando sair do pesadelo...

"ㅡ Por quê você não está esperando por mim!? Você está toda estranha, é por causa dele!?

ㅡ Não enche Yamcha!

Bulma continuava andando pela trilha no meio da floresta a alguns metrôs na frente do namorado, eles haviam acabado de ter uma discussão, quando uma forte neblina começou a encobrir todo o caminho.

ㅡ Mas o quê é isso? Não consigo ver nada! Yamcha cadê você!?

ㅡ Bulma! Não tô vendo você!

ㅡ Yamcha! Yamcha!!

Os passos dela vacilam numa travessia arriscada, até sentir o corpo inteiro cair na água. A correnteza estava forte e não a deixava subir até a superfície, sua boca se abria dentro da água a procura de oxigênio, seus olhos ficaram esbugalhados diante da morte eminente até sentir a mão forte de alguém pegar em seus braços e puxa-la para fora da água."

A essa altura sua cabeça virava de um lado para o outro agitada entre os fios de cabelos soltos e ensopados pelo suor que escorria em seu rosto, até que um grito alucinante saiu de sua garganta dando fim ao pesadelo. Ela levantou se da cama subitamente ficando sentada sobre ela tentando respirar adequadamente, parecia que havia corrido vários quilômetros em poucos minutos.

Completamente assustada ela olhava para os lados tentando reconhecer o próprio quarto, foi quando então viu seus país entrarem angustiados no quarto.

ㅡ Minha filha, o que aconteceu!? Você tá bem? ㅡ perguntou Sra Briefs indo até a cama de dela.

Sr Briefs correu até a janela e olhava para o jardim da casa entre as cortinas do quarto, pensando ser um possível ladrão a tentar entrar no quarto da filha.

ㅡ Foi um pesadelo...meu bem. ㅡ disse Sra Briefs deslizando as mãos delicadamente sobre o rosto suado da filha.

ㅡ Tive um pesadelo muito ruim...eu...eu não conseguia respirar, estava me afogando...

ㅡ Fique calma minha filha...quer um copo com água?

ㅡ Não! Água não por favor...

Depois de uma pequena conversa, entre eles, Bulma voltou a deitar na cama mais tranquila vendo os pais saírem do quarto acenando para ela. O pesadelo parecia ter afugentado o sono, e então ficou a pensar no namorado que estava viajando por problemas pessoais.

Ela fechou os olhos apertados ao se lembrar da cena em que Yamcha recebia a notícia da morte do padrasto a quem o criou desde pequeno.

ㅡ Yamcha, me perdoe por não ter podido estar com você...espero que volte logo dessa viagem.

O dia já estava amanhecendo, quando ela ouviu o despertador tocar sobre a cômoda tirando a de um sono profundo, ela aspirou o ar lentamente antes de se levantar da cama e se arrumar para ir a faculdade. Milagrosamente o caminho estava tranquilo mesmo depois da forte chuva durante toda madrugada. E quando chegava nas proximidades da faculdade.

Bulma olhava atentamente para os lados pensando em um possível encontro, e ao constatar a rua do estacionamento completamente vazia, respirou aliviada e acelerou o carro até o portão do estacionamento. Após deixar o carro, ela arrumou a alça da bolsa nos ombros e seguiu em passos largos até as catracas da entrada e viu alguns amigos reunidos em um pequeno grupo em frente o painel de avisos.

Como é que te esqueço?Onde histórias criam vida. Descubra agora