Como é que te esqueço?

Um Improvável Encontro

Notas do autor:

Holl Do i?

Como é que te esqueço?

Olá meus amados leitores, vou trazendo aos poucos esta minha história de outra plataforma, estou reescrevendo trazendo ela de volta com muito mais detalhes com muito mais emoção, essa é uma da minhas preferidas, quem já leu convido a reler novamente pra mim será uma grande honra...

***

Bulma despertou com a certeza quase absoluta de que estava atrasada. Os raios de sol já se infiltravam pelas cortinas, e o eco distante dos carros na avenida próxima confirmava sua suspeita. Sempre fora pontual, mas ultimamente, conciliar os estudos exigentes e o trabalho na empresa do pai se tornara um desafio crescente.

A voz urgente da mãe ecoou pelo andar de baixo: - Bulma!! Está atrasada!!

Ela sobressaltou-se, os olhos arregalados, enquanto sua mãe adentrava o quarto com preocupação estampada no rosto.

- Bulma, você está bem? - a mãe indagou.

- Que horas são?

- São exatamente oito da manhã - respondeu a mãe, afastando as cortinas suavemente.

- Bom dia, mãe. Estou muito atrasada...

- Estou vendo. Consegui deduzir que você ficou acordada até tarde novamente, minha querida.

A bela garota levantou-se abruptamente da cama e abriu o closet, buscando freneticamente uma roupa prática. Depois de se vestir às pressas, escovar os dentes e ajeitar o cabelo, pegou sua bolsa e desceu as escadas apressadamente. As chaves do carro estavam penduradas no chaveiro próximo à porta.

- Não vai comer nada, filha? - a mãe perguntou com um misto de preocupação e resignação.

- Não vai dar tempo. Eu me viro com algo na faculdade, está bem? - respondeu Bulma, depositando um beijo rápido no rosto da mãe antes de abrir a porta e seguir até a garagem.

A jovem estudante detestava a ideia de estar atrasada e, para aumentar sua angústia, ao virar a esquina de casa, deparou-se com um trânsito infernal.

- Eu não posso acreditar nisso! - exclamou, batendo impacientemente as mãos no volante.

Depois de uma espera agonizante no trânsito, finalmente chegou à faculdade. Observou o estacionamento e, como esperado, estava completamente lotado. Direcionou-se para a entrada "três", procurando desesperadamente por um espaço vago onde pudesse estacionar. A ansiedade de chegar atrasada à aula parecia intensificar a pulsação em sua cabeça.

As coisas não poderiam piorar naquele dia. Avistou uma vaga ao longe e rapidamente dirigiu-se até lá, mas ao se aproximar da entrada "quatro", sentiu um impacto na traseira de seu carro.

- Não pode ser!

Olhou para o retrovisor interno e viu um Land Rover logo atrás. Suas pernas tremiam quando reconheceu o motorista ao sair do veículo - seus lábios se entreabriram ao ver quem era.

"Vegeta."

- Mas o que... - não conseguiu terminar a frase ao vê-lo bater levemente no vidro de sua janela.

- Dá pra você sair do carro, por favor? - ele perguntou, aparentemente indiferente à situação.

Ela puxou o freio de mão e abriu a porta, encarando-o diretamente.