Ponto Fraco

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O olhar surpreso de Sr Vegeta se direcionou para a esposa no momento em que ela levantou a voz para desafia-lo, aquela seria uma das poucas vezes em que viu a mulher tão nervosa daquele jeito. Nara costumava ser sempre uma mulher calma e de poucas palavras, qualquer ofensa que saísse de sua boca chegava soar estranho. Contrariado ele faz um breve registro mental daquilo, antes de erguer o indicador como se fosse dar uma ordem, mas ao ver a figura de doutor Alfred surgir na entrada da sala de espera, guardou para si as palavras afastando se dela indo ao encontro do médico.

ㅡ Como está o Vegeta? ㅡ perguntou ele seriamente para doutor Alfred.

ㅡ Como havia previsto, a pressão dele subiu subitamente, ele não pode passar por emoções fortes agora, devido a um dos medicamentos que está tomando.

ㅡ Quanto tempo ele vai ficar tomando isso? Meu filho não pode ficar assim... ㅡ disse Nara levando as mãos para a cintura.

ㅡ O uso será suspenso daqui há duas ou três semanas, até lá precisa ficar de olho nele. Ele está bem, está estável e já está acordado... Mas a pressão ainda está um pouco alta.

ㅡ E tudo por causa daquela garota! ㅡ reclamou Sr Vegeta em um rosnado.

ㅡ Eu quero ficar com ele doutor. ㅡ pediu Nara com olhar aflito.

ㅡ Tudo bem, mas procurem não discutir, deixem ele se recuperar primeiro...

O médico estava meio desconcertado por ficar no meio daquele fogo cruzado entre família, e antes de se retirar dali trocou olhares com o casal e assentiu rapidamente acompanhando um enfermeiro que transitava por ali, indo em direção a enfermaria.

ㅡ Enquanto ao que disse minutos atrás, vou deixar passar dessa vez por estar nervosa... ㅡ disse Sr Vegeta desviando os olhos do doutor para a esposa ainda parada em sua frente.

ㅡPois fique sabendo que não retiro uma vírgula do que falei... ㅡ rebateu ela mantendo o olhar firme se dirigindo para o quarto do filho, deixando o marido para trás a olhando desconfiado.

(...)

Cidade do Oeste.

Era final do horário das aulas, e os alunos da faculdade saíam em seus respectivos grupos de amigos até às catracas eletrônicas, sob os olhares atentos dos novos seguranças contratados para reforçarem a segurança do local desde o último assalto. As ondas de criminalidades vinham crescendo cada vez mais pelas proximidades. Kurilin na companhia de Tenshiram e Goku caminhavam naturalmente seguindo juntos para o estacionamento enquanto conversavam sobre os últimos acontecimentos.

ㅡ E aí Goku, alguma notícia do Vegeta? ㅡ perguntou Tenshiram enfiando a mão no bolso em busca das chaves do carro.

ㅡ Nada cara. Tô muito preocupado, meu pai tentou entrar em contato com o amigo dele o senhor Paragus que é sócio de uma das empresas do Sr Sayajins, e adivinha? Nada! O homem nunca atende as ligações, o pai do Vegeta resolveu mesmo sumir de vez com ele, e quem está sofrendo muito com isso é a Bulma.

ㅡ Mas eles não se odiavam tanto? Por causa da briga entre as famílias deles? ㅡ inquiriu Kurilin diminuindo a velocidade dos passos.

ㅡ Na verdade Kurilin os dois sempre gostaram um do outro, aquilo tudo que víamos era fachada.

ㅡ Que história mais maluca, os dois viviam de arranca rabos por ai, até se perderem na floresta. Pelo jeito devem ter se acertado por lá... ㅡ disse Kurilin avistando Maron cabisbaixa do outro lado do estacionamento.

ㅡ Sim, os dois se amam... ㅡ respondeu Goku seguindo o olhar do amigo para a mesma direção. ㅡ ... O que houve com a Maron? Ela anda estranha.

ㅡ Deve ser pela falta da amiga loira dela. Lazúli assim como Vegeta também desapareceu. ㅡ Tenshiram assentiu concordando com a observação do amigo.

Como é que te esqueço?Onde histórias criam vida. Descubra agora