Azul Tiffany 🌈

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#LeitinhoFermentadoDoJK

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#LeitinhoFermentadoDoJK

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Creep
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— Oi, bonitinho.

Eu não soube o que responder, pois quando se tratava de Park Jimin, minha mente se indeferia a funcionar direito, acabando por me constranger quando deliberava entrar em surto durante momentos delicados.

O que ele estava fazendo aqui na minha casa? Em frente à minha porta, sorrindo como se esse gesto deixasse o dia mais belo. Em pé, com os olhos esmagados pelas bochechas rosadas em um risco azulado quase imperceptível delineando suas pálpebras. Tendo os cabelos ao vento, realçando a beleza do seu ser. Vestindo uma camiseta de manga comprida azul, um jeans surrado azul e um all star azul também, para finalizar a sua paleta de cores gris. Segurando uma carta.

Uma carta?

O questionamento mais relevante, preenchendo as ondulações de perguntas incessantes que insistiam em surgir do nada — além de todos os detalhes que meus olhos capitavam cada vez que a minha visão se embaralhava em sua imagem —, foi a de como Jimin conseguiu descobrir onde eu morava e o porquê de estar carregando uma carta.

— O-o que — comecei a gaguejar — O-o q-que você t-tá fazendo aqui?

Certo, eu não tinha soado nem um pouco simpático. O que, de certa forma, justificava muito a feição desconcertante que ele fez, enquanto trocava o peso do corpo para a perna esquerda e afundava seus dentes na carne do lábio inferior. Mas, por favor, não me julguem. É meio complicado ter alguma reação contrária à de surpresa, quando a última pessoa que você espera ver em frente a sua casa, seja Park Jimin. E, indo muito além do que é esperado, posso lhes assegurar, com todas as maiores verdades que rondam no nosso mundo, que contemplei a aura azul dele resplandecer, desenhando sua silhueta em uma mescla surpreendente.

— Bom... err... — ele coçou a nuca. Anotei mentalmente que aquele era um de seus gestos tímidos que mais servia de combustível para acelerar o nível dos meus batimentos cardíacos — Vim te entregar isto.

Então me estendeu a carta. Observei sua bicicleta apoiada na calçada, perto ao gramado da minha casa. Ela brilhou quando um feixe de luz atingiu o seu sino frontal. Voltei a encará-lo com medo o suficiente de estar transparecendo meu incomodo de tão descarada forma.

— C-como...

— Estava endereçado aqui. — Apontou para o papel dobrado em sua mão, interrompendo em uma adivinhação momentânea minha pergunta anterior. — Pediram para eu trazer.

— Pediram?

— A escola.

— Ah... — desci o olhar para a carta, percebendo um tremelique em sua mão. Estou notando coisas demais nele, para que fosse considerado uma atitude normal vinda de mim.

Mil e um significados para a cor azul ➤ Pjm X JjkOnde histórias criam vida. Descubra agora