Idiota Britânico

Capítulo 38

Josephine

Espero as portas do elevadores se fecharem e me jogo para Hero colando nossos corpos.

Por um segundo acho que ele vai me deixar cair, mas ele consegue me segurar com força e eu enrolo minhas pernas em volta de sua cintura.

— Eu esperei tanto por esse momento. — Hero confessa espalhando uma trilha de beijos em meu pescoço, com uma mão em minha nuca e outra em minha bunda.

— Eu também. — sussurro em seu ouvido e dou uma mordidinha de leve no lóbulo de sua orelha.

  — Ahhh.. porra  — ele deixa escapar um gemido rouco.

Dou alguns beijos em seu pescoço, puxando um pouco de sua pele sensível com os dentes e deixando pequenas marcas avermelhadas no local.

Hero puxa minha cabeça pra trás, fitando-me intensamente, ele só quebra nossos olhares, apenas para colar nossas  bocas.

Desço minhas mãos para a blusa de Hero e começo a desabotoar os primeiros botões de sua camisa, preciso sentir sua pele.

Estamos tão concentrados um no outro que esquecemos que estamos em um elevador, então ao longe escuto o barulho da porta do elevador se abrir.

 — Ruuum.. Ruum... — escuto um resmungo, que não é nem meu e muito menos de Hero.

Em relutância interrompemos o beijo e  encaro a senhora que conheci no elevador mais cedo.

Sinto minhas bochechas corarem instantaneamente.

Mas que merda, essa senhora tem um radar que atrai meus momentos vergonhosos, primeiro Anne me deseja Boa foda e agora ela me pega praticamente fodendo com Hero no elevador.

Hero me solta aos poucos e me coloca na sua frente e logo sinto sua ereção na minha bunda, agora entendi perfeitamente o que ele quer esconder da senhorinha.

Levo minhas mãos à boca e ajeito meu batom o arrumando com as pontas dos dedos.

 — Me.. me desculpa. — consigo pronunciar a senhora.

Ela balança a cabeça.

— Parece que eu sempre estrago sua diversão, né minha filha. — ela diz com um sorriso meigo.

— Tenho que concordar, é mesmo. — Hero resmunga e eu dou uma cotovelada nele.

O encaro com uma carranca e ele dá de ombros.

Finalmente chegamos ao nosso andar.

Dou um sorriso sem graça para a mulher e digo.

— Tenha uma boa noite.

— Boa noite, espero não encontrá-la em situações comprometedoras novamente.

Eu aceno com a cabeça.

Graças a Deus as portas do elevador se fecham, tirando a senhora da minha frente.

— Então, onde paramos? — Hero diz com um sorriso malicioso e lambe os lábios.

— Ah sim você vai acabar comigo. — digo e ele franze o cenho em confusão.

— Como assim? — pergunta com a sobrancelha arqueada.

— Você, essa sua boca. — Boto minhas mãos em sua nuca e beijo seu pescoço novamente.

Nunca vou cansar desse homem.

— Vamos para o quarto agora, que eu vou usar minha boca em você. — Hero murmura e sinto minha calcinha ficando encharcada.

— Promete? — faço um biquinho.