Epílogo 2

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Josephine

— Eu voz declaro marido e mulher, pode beijar a noiva!

— Faço isso com muito prazer. — Hero diz enquanto se aproxima de mim e põe as duas mãos em meu rosto.

Beijando-me de uma maneira que nunca havia feito antes, foi muito mais intensa, sua língua deslizava sobre a minha, e eu contornava seu pescoço com meus braços,  puxando seus cabelos levemente.

— Uruuuuulllll. — todos na igreja gritam juntos.

Sinto minhas faces corarem, quando o Hero finaliza o beijo mordendo meu lábio inferior.

Minha esposa. — ele murmura pra mim, limpando minha boca com o polegar.

Deixo escapar um dos maiores sorrisos bobos.

Meu marido. — sussurro.

***

Estamos na festa no exato momento, Hero e eu escolhemos nos casar na cidade em que ele nasceu, todos os nossos amigos vieram para nossa celebração em um pequeno chalé no interior de Londres, escolhemos uma decoração mais simples na cor branca, rosas brancas estão enfeitando tudo a nossa volta.

Como é um casamento no campo, tem muitas árvores em volta e bastante verde.

— Olha, quem é a noiva mais linda.

— Esposa. — o corrijo, Hero estava conversando com seus pais, então eu me afastei e me sentei um pouco, usar saltos na grama não é nada confortável.

— Eu quero te mostrar uma coisa. — ele me estende a mão, e eu a agarro, usando-a de auxílio para levantar.

— O que é? — pergunto curiosa.

— Vamos que eu te mostro.

— E as crianças?

— Estão com Anne.

Olho ao redor a procura de minha amiga, quando consigo achá-la vejo Luke em seu colo e Amy nos braços de Gabe.

Anne está com uma pequena saliência na barriga, já dá pra perceber que ela está com uma criança lá dentro.

Ela e Gabe, não se casaram ainda, eles estão arranjando tudo para quando a minha afilhada nascer, nossa pequena Gabriela.

 — Eu já te falei que você é a minha esposa mais linda? —

 Hero me elogia enquanto andamos no meio do campo.

 — Como assim, existem outras? — faço uma careta.

— Não foi isso que eu quis dizer.

— Acho bom, por que se tiver outra na sua vida, considere-se um homem morto, Faulker.

— Na minha vida, só a duas mulheres você e Amy. — sorriu. — Mais ainda tem tempo de revertemos a situação, podemos fazer agora mesmo mais uma menininha. — ele diz dando me um sorriso malicioso.

— Como, no meio do mato?

— Isso que eu queria te mostrar, olha o que eu achei. — apontando pra cima, ele sobe o olhar e eu faço o mesmo.

— Uma casa na árvore? — pergunto incrédula.

Concorda com a cabeça.

— Amy pediu uma de aniversário, que pai eu seria se não testasse uma antes.

— E se esse treco cair e estiver abandonado?

— O dono do chalé construiu a pouco tempo, ele me certificou que essa casa aguenta até três adultos.

Idiota BritânicoOnde histórias criam vida. Descubra agora