Idiota Britânico

Capítulo 26

Josephine

Fervendo de raiva.

É isso que eu estou, se me pedissem pra descrever como eu estou me sentindo no exato momento, eu responderia isso.

Quem aquele Cretino pensa que é, pra decidir com quem eu saio ou não?

Me viro para o lado e olho diretamente para o relógio, 15:35 pm.

Levanto-me da cama e vou direto para o banheiro escovar os dentes, após a discussão com Hero vim direto para o meu quarto e dormi estava muito cansada do plantão.

Como ele estava em casa, sabia que ele iria olhar Amy. Assim que termino de me arrumar, começo a descer as escadas e a raiva volta com força total.

Roupas na escada, no sofá, brinquedos na sala, cozinha, em todos os lugares possíveis se imaginar.

Foi a gota d’água, chega eu cansei.

— Jo...  — Hero começa a dizer, mas eu o atrapalho.

— Agora, não é o momento Hero. — falo e vou em direção a porta, pego a chave do meu carro em cima da mesa de centro e marcho pra fora.

Bato a porta da entrada com força, Hero parece não entender nada, mas é hoje que eu vou dar um jeito nesse maldito bagunceiro.

***

— Vou levar esse mesmo. — falo para a atendente.

Ela concorda com a cabeça e começa a embrulhar minhas compras. Só falta comprar uns pregos e um martelo.

Se acalmem, não vou dar uma martelada na cabeça do Hero.
Não que me falte vontade.

Vocês vão entender melhor quando eu chegar em casa.

Próxima parada:
Loja de conveniências.

Saio da loja e vou direto para o meu carro, coloco o restante das bolsas no porta malas e vou para a casa.

***

Hero

Estava esperando Josephine acordar, para me desculpar. Mas ela a desceu a escada já soltando fogo, com passos tão fortes que parecia que ela queria abrir um buraco no chão.

Comecei a fazer o jantar, a doida sumiu. Na verdade estou quase acabando, fiz costela de porco com molho barbecue e purê de batata.

Escuto um barulho, a porta sendo destrancada.

— Hero? Vem aqui. Preciso de ajuda. — ela grita.

— Já estou indo. — grito em resposta estou cozinha, lavo as minhas mãos, chego na sala e Josephine está com umas 4 sacolas diferentes.

— Leva isso aqui pra cozinha, por favor. —ela me pede e eu concordo com a cabeça, pegando as sacolas.

Quando chego na cozinha, Josephine’ começa a abrir as sacolas e tira um monte de pregos, um martelo, adesivos em formato de estrelas, alfinetes e um quadro branco enorme.

— Pra que tudo isso? — pergunto curioso.

— Espera só uns minutos que vou te explicar. — ela fala.

Enquanto isso Josephine se afasta e para em frente a parede ao lado da geladeira, ela parece escolher um local e logo depois pendura o prego. Ao ver que ficou fixo ela pendura o quadro, que pude observar melhor, nele está escrito tarefas da semana, parece uma tabela com vários espaços e o dias.

Faço uma careta confuso e Josephine se aproxima de mim.

— Quero conversar uma coisa com você de novo, mas não tem nada a ver com a nossa vida pessoal, só quero distribuir as nossas tarefas na casa, pra que a gente possa conviver melhor temos que ter regras de convivência, por isso vou colocar elas ao lado do quadro. Pra não ficar cansativo toda semana podemos inverter as tarefas. — explica.