Cap. 10

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Ouço alguém bater na porta. Deku se esconde por debaixo dos cobertores brancos, me levanto visto a minha calça moletom e vou até a porta. Abro-a já reconhecendo o semblante encantador.
 
 
— Desculpe, Sr. Bakugou. Eu estava interrompendo algo? — Indaga, parecia suspeitar de algo. Ser a que ela ouviu? Penso.
 
— Não, já estou acordado a um tempo — Retruco com um sorriso no rosto. Eu não estava mentido.
 
— Ah, que bom pensei que havia interrompido algum momento íntimo entre vocês dois — Fala aliviada, se referia a Deku.
 
— Que não, não se preocupe — Ponho a mão na cabeça.
 
— Bom, só vim ver se estava acordado a Sra. Bakugou avisou que está vindo aqui — Tomo um susto, pensei que ela iria vir mais tarde.
 
— Ah, bom. Obrigado, está dispensada — Vejo a senhora de idade andar até o final do corredor fazendo a curva. Volto para dentro do quarto, desta vez fechando a porta com chave.
 
 
Vejo Deku sair debaixo dos cobertores e me olhar com um olhar assustado, parecia estar com vergonha. Estava com os cabelos bagunçados, com umas mechas na frente de seus olhos.
 
 
— Quem era? — Indaga.
 
— Era a Sra. Smith — Ando em passos lentos até a cama.
 
— Ah! Que vergonha — Afunda a cara no travesseiro atrás de si — Ela descobriu? — Fala abafado.
 
— Não, e pouco importa se ela descobrir — Olho para o mesmo, tiro as mechas que estava atrapalhando a sua vista.
 
— Sua mãe está vindo para cá? — Indaga, fala em um tom de medo.
 
— Sim, provavelmente para ver você — Vou para mais perto do menor.
 
— Para me ver? — Fica pensativo.
 
— Sim, vem cá — O pego no colo o levando para o banheiro.
 
— Ah, oque você vai fazer? — O coloco dentro da banheira, ligo a torneira.
 
— Calma aí, mente poluída. É que eu gosto de te dar banho — Pego os dias de banho e o coloco dentro da banheira.
 
— Eu acho que você é um pervertido — O olho com um olhar mortal.
 
— Deku, se me chamar assim de novo saber oque vai acontecer? — Falo desafiador.
 
— Não, oque? — Pergunta com um pouco de medo.
 
— Irá receber uma punição — Falo com voz de dominante, danos mais medo no menor.
 
— Ah é? Eu não tenho medo de você — Fala inseguro.
 
— Ah é? Não me resta outra escolha, a não ser...— Falo voz dramática — Fazer a visita do Sr. Cosquinha — Vou até o menor e começo a fazer casquinhas por todo o seu corpo. Fazendo o mesmo implorar para que eu parasse.
 
 
Fiquei tão boiola assim desde que conheci o Deku? Ele é tão fofo. Sem enrolação logo fico despido, entro na banheira com os mesmo logo passando sabão no Deku e logo depois em mim. Não demoramos muito no banho, saio da banheira com Deku em meus braços, ambos com um roupão de banho. O coloco em cima da cama e pego a roupa que houvera pego noite passada. Pego o moletom preto e calça moletom cinza e visto-o, óbvio que dou-lhe uma box.
 
Vou até o closet pego uma camisa branca e uma calça jeans azul claro. Volto para o quarto pego Deku em meus braços e desço as escadas trilho o caminho até a sala aonde passava “Brooklin 99”, o deixo no sofá. Amo pegar Deku em meus braços, dar a sensação que ele é para mim, eu sou um pouco mais alto que ele o menor fica pequeno em meus braços
 
 
— Sr. Bakugou. Já, já o seu café da manhã estará pronto, junto com o do Sr. Midoriya — Fala a senhora fazendo as panquecas que eu pedira todas as manhãs.
 
— Quando a minha mãe irá chegar? — Pergunto no tédio, poderia ficar com Em sua assistindo a série, mas acho que pegaria no sono. Ouço o som da campainha soar por toda a casa.
 
— Acho que é ela — Fala a senhora ocupada, olhando as panquecas para não queima-las.
 
— Eu abro — Me levanto indo em direção a porta, abrido-a. Era sim a minha mãe, estava elegante como sempre.
 
— Katsuki! — Retribui com um abraço, faço o mesmo. — Que saudades!  — Fala como se ficássemos anos sem nos vermos.
 
— Não faz muito tempo desde que nos encontramos, mãe — Fecho a porta.
 
— Não estraga o momento, Bakugou. Bom, e cadê o famoso Deku? Aquele que roubara o coração de meu filho — Fala em um tom poético.
 
— Bom dia, Sra. Bakugou — A Sra. Smith logo adentra ao local, entrando no meio da conversa.
 
— Bom dia, Sra. Smith. Agora aonde está o Deku? — Ainda persiste em seu desejo sôfrego.
 
— Eu irei chama-lo — Sra. Smith sai do cômodo indo em direção em que Deku estava.
 
— Para quê essa persistência toda para ver o Deku ? — Indago. Não precisa dessa curiosidade toda.
 
— Quê isso? Não é todo dia que o meu filhinho arranja um namorado, não é? — Estampa um grande sorriso no rosto.
 
— A gente meio que ainda não namora — Retruco. Já dava para olhar a cara de furiosa dela — Bom, eu ainda não pedi ele em namoro, então não é oficial. — Vejo a mais velha colocar a mão na cintura, parecia uma cena de “Todo mundo odeia o Cris” e eu estava prestes a  apanhar.
 
— Oh Pirralho! Eu não te eduquei assim! — Grita em um tom rígido.
 
 
Apenas a minha mãe em educou o meu pai sempre ficara fora de casa, por conta do trabalho. Então eu sempre ficava com ela, a mais velha sempre me ensinou que se caso você tem interesse na pessoa, você tem que ir devagar e não transar com ela logo de vez. Bom, eu nunca dei bola para isso, deve ser por causa da influência que eu tive do meus amigos. Agora, está gritando comigo por erros nem tão bobos e precoce que eu cometera.
 
Com o semblante de deboche e ignorante, apenas renego a mulher ao meu lado reclamar como se não tivesse fim. Ela já havia colocado assuntos que não tinha nada haver com o assunto em questão. Não demora muito para a Sra. Smith chegar com Deku atrás de si, minha mãe que agora pouco estava gritando, agora está encantada com Deku.
 
 
— Bom dia, você é o Deku, certo? — Faz uma pergunta retórica — Ah, é um prazer me conhecê-lo — Fala a mais velha, dando olhares minuciosos ao mais novo.
 
 

⸙O garoto do apartamento ao lado⸙ «Bakudeku»  [🔞] ↝Em revisão↜Onde histórias criam vida. Descubra agora