softcore ✘ haikyuu

deuses, eclipses ⋮ atsumu miya

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ATSUMU w FEM!READER
fluff. leve menção sobre problemas
cardíacos & talvez um amor não
correspondido. + 9OO palavras.
enjoy, bby.

O sol e a lua, após décadas de espera para os deuses, fariam o aclamado eclipse solar. atsumu, deus do sol, balbuciava alguma melodia incógnita para os outros residentes da cidade de monumentos quebrados, ocupados insuladamente por não-humanos. um escondia sua íris, revirando bruscamente seu olho; outro sorria por ter sido pego compartilhando da euforia presente no rapaz. isso, afinal, tinha uma causa plausível: hoje, por ser um dia singular, era a brecha perfeita para pedir a mão da deusa da lua em compromisso, cujo era (nome) (sobrenome), filha de um deus renomado, proprietário de um campo apartado. não faltava muito para sua querida parceira chegar, precisariam se unir e, assim, causar o evento astronômico.

seus olhos percorriam por cada beco do local, memorizando as sobras escuras preencherem curtos territórios. kiyoomi, o deus da sabedoria e organização, mirava-o com desdém. era típico. sakusa é um jovem reservado, quieto, certo, o oposto de miya. sua empolgação o deixava incomodado.

os olhos castanhos do dito qual descansaram na moça de pingente da fase crescente quando depositava uma mexa de seus fios atrás de sua orelha, sorrindo para uma moça loira. seu coração adulterou seu padrão, seu cérebro confeccionou demasiadamente a expressão de serotonina. o sol, manipulado pela sequência cardíaca do deus, descuidou-se na dose de seus raios solares. os olhares insatisfeitos logo pesaram nos ombros do homem de ego inabalável.

— LUA! — exclamou impulsivamente. (nome) regrediu com o chamado composto pela enjoada voz, dono fora represente do astro rei. seu olhar foi de encontro com o indivíduo de imediato. — HOJE VAI ACONTECER O ECLIPSE, VOCÊ ESTÁ FELIZ? — que tipo de indagação era aquela? ela devia estar contente?

— hm, não... — rebateu, duvidosa, desviando seu olhar. shoyo, que se encostava ali pelas rondas, assistia a constrangedora cena do gêmeo utilizando o maior dos sorrisos para sua amada, que tinha uma carranca envergonhada, premiada pelo tom fosco rosa. — sol, não grite. —

era aquele momento. o mais velho juntou toda a força vocal nutrida, cerrou os punhos e gritou:

— CASE-SE COMIGO, LUA! — o rubor em seu semblante apenas agravou-se com o pedido em público. — EU JÁ TE AMO HÁ MUITO TEMPO! —

— há quanto tempo? — hesitando mentalmente, (nome) questionou, curiosa.

— DESDE O PRIMEIRO ECLIPSE! — já eram mais de um século. deus, de tanto guardar aquilo, desencadearia sua morte prematuramente. atsumu parecia tão suicidia, tão irracional. atsumu, de fato, não havia herdado nada de seus responsáveis.

— por que (nome) se casaria com uma bola quente que nem toma banho? — kiyoomi fez sua voz ecoar, juntando as metades de seu livro capa dura esverdeada. shoyo bufou pela frase do ‘sabedoria’, que nada podia ser visualizado em seu rosto decorrente à máscara de pano.

os sentimentos puros de (nome) não pertenciam à ninguém. dos grandes poetas até os mais normais buscavam inspiração em sua exuberante beleza para sua escrita. os casais modernos beijavam-se em frente ao satélite frio e esburacado, sibilando juras de amor. pessoas refletiam sua personalidade com base em seus aspectos distintos da esfera alaranjada predominante em grande parte dos dias úteis.

contra a sua vontade, o satélite moveu-se até o sol. batimentos mais intensos surgiram em seu peito desprotegido. aquilo doía, doía tanto...

o eclipse se fez por conta própria. atsumu, ansioso por resposta, notou quando os membros delicados da deusa apertaram o lado esquerdo de seu tronco, fazendo uma expressão de angústia. embora soubesse que parte da dor era recorrente ao ato impulsivo cometido por ela, claro, os outros restantes por centos era pelas consequências que sua decisão tomaria por todos os seres vivos.

atsumu portava problemas cardíacos desde a infância. caso ele ousasse exagerar em sua alegria, seu coração não suportaria, o sol entraria em combustão, originaria o fim do universo. tudo queimaria pelas chamas do astro. um “não” o decepcionaria profundamente, seu órgão saltitante congelaria, o sol não teria mais seu apoio. humanos, deuses, plantas e animais morreriam pela ausência crucial do oxigênio e do calor. as tragédias cairiam sob sua figura.

com a escuridão generalizada, (nome) suspirou, tendo a resposta na ponta da língua. seus pés traçaram rota até o gêmeo loiro, torcendo os lábios discretamente, apenas ele enxergou. ele era tão idiota, tão quente...

— não sei, me dê um tempo. — e diversos pontos de interrogação eram visíveis nas cabeças alheias. ela ao menos cogitava casar-se com ele? logo um alguém tão intenso e frágil como o estúpido predestinado à destruir o mundo?

os olhos arregalados de atsumu entregavam suas emoções de bandeja para a lua ambulante, que também era a única que enxergava na ocupação escura. um sorriso radiante inundou os lábios do outro, feliz controladamente pelo equilíbrio.

a lua logo se desfez do campo de visão do sol, dando um “até mais” como despedida; não seria a última vez que se encontrariam dependendo dos quatro envolvidos.

— no próximo eclipse, me dê uma resposta direta. — disse, vendo-a caminhar na direção oposta.

— claro, atsumu. — pela primeira vez, (nome) sibilou o nome do deus imprudente, que abriu ainda mais seus olhos castanhos - o que podia encaixar-se no “impossível”. -

— TSUM-TSUM! ELA VAI SE CASAR COM VOCÊ! — koutarou ergueu os braços, comemorando.

— não diga isso, bokuto, seu idiota! ele vai explodir! —

— EU NÃO VOU EXPLODIR, OMI-OMI! —

eh duas da manha e a
vadia resolve postar cap
eh mole ? kkkkkkkkkk
isso aqui ta mal revisado
pq to com preguica eh
isso ai.

for all the stars,
larissa.