SHOYO w FEM!READER angst to fluff. inseguranças implícitas. + 1OOO palavras. enjoy, bby.
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A calorosa temperatura do rio de janeiro abraçava a pele esbranquiçada de shoyo, que soprava ar para dentro de sua camisa preta no avião. consigo, trazia nostálgicas lembranças da cidade brasileira e de uma certa moradora de sorriso cativante e molejo envolvente. apesar de ser sua ex-ficante, foi tão intenso que se tornou inacessível resetar memórias com ela. ele a amava demais para fingir que nunca havia amado. em seu peito, o judiado coração torturava-se diante da angustiada saudade do beijo terno, de suas mãos revestidas de machucados naquela cintura curvilínea, daquele olhar precioso que somente a sua garota de ipanema tinha. suspirou, não de calor, mas da ausência que menos esperou perder.
ao aterrissar, os olhos amarronzados ganharam um brilho por mirar o céu composto de nuvens sem forma e um azul poético. estar de volta no seu lugar de conforto preenchia sua mente ocupada de redes e esferas de couro coloridas. naquele instante, queria apenas colocar seu feixe de músculos na cama do hotel e dormir até anoitecer, para, então, encaminhar-se até a praia de ipanema almejando reencontrar (nome).
☆ ★
a água gelada colidia com a pele enfurecida do alaranjado, que acabara de despertar como o planejado. nos seus últimos momentos dentro do hotel, ele buscava sanidade caso cruzasse olhares com (nome), que poderia se encaixar na categoria de maior obsessão de hinata no rio de janeiro. vestiu-se folgadamente, com chinelos escuros, bermuda vermelha e uma regata branca de tecido fino, carimbada com um desenho de laranja madura. o pico de sua adrenalina estava demasiadamente em alta, nada poderia quebrá-la.
o tumulto causado por alguém famoso chamou a atenção de (nome), que mirou o núcleo de tamanha aglomeração. seus olhos se esbugalharam ao mirar seu ex-ficante ali, tendo os lábios ocupados por um enorme sorriso como sempre. a timidez inundou seu corpo, não tinha a mínima ideia de como retomar seu vínculo com o bloqueador, por mais que sentisse a falta.
— (nome)... ele é seu ex-ficante, não é? aquele que você ficou e meteu o pé no dia seguinte. — uma das amigas da garota transtornada questionou, recebendo um olhar raivoso. a história não tinha esse único rumo, ela tinha seus motivos, seus traumas internos.
— é. — disse simplória, após recuperar sua consciência anestesiada rente visão carregada de passado. quando os olhares bateram, shoyo quis a dar o mais receptivo dos abraços, querendo se perder no abismo em forma de mulher, mas apenas sentiu a mesma sensação do trajeto até o brasil impregnada em seu peito. (nome) ganhou tons de rosa fosco em suas bochechas, respirando, suspirando quantas vezes fosse necessário para seus pulmões processarem ar.
seus pés não coincidiram com o comando de seu cérebro, indo até a moça de expressão estupefata. palavras seriam ditas em pequenos diálogos, e por mais que fossem carinhosas, nenhuma cobriria as dúvidas de shoyo e os eventos traumáticos rabiscados em (nome). o ato de ter ido em sua direção, obteve-se em pequenos rios salgados acumularem-se no olhar precioso da garota de ipanema. tudo entre os dois era apenas baseado em ações e reações precisas, como se fosse premeditado.
— (nome)... — sua mente nublou, esquecendo-se dos títulos honoríficos utilizados no japão, nada naquele momento de fato importava. hinata queria encontrá-la, mas tampouco pensou no que diria. — você... é... —
— tudo bem, shou, pode me xingar, dizer que me odeia por ter te deixado sozinho naquela manhã como se nada tivesse acontecido entre nós dois durante seus cinco meses que ficou aqui. eu já esperava por você, só não nesse instante... — os lábios foram comprimidos por dentes, seu coração palpitava fortemente em sua caixa torácica. shoyo sorriu pela forma em que seu apelido saiu de suas cordas, tão melodicamente quanto antes.
nada havia mudado.
— você teve seus motivos, não? — confortou-se, cruzando os braços, mirando o bonito céu preenchido de corpos celestes no rio de janeiro. — eu quis entender o porquê, mas tsum-tsum conversou comigo, disse que provavelmente você teria alguns compromissos ou traumas passados. essa parte eu não entendi tão bem, mas se envolve traumas, eu vou mais que te entender e você não precisa me dizer. —
(nome) curvou os lábios em um sorriso. ah, aquele sorriso que tanto shoyo hinata sentia falta de degustar ao vivo. oferecendo suas mãos, que foram pegas com impulsividade, as palmas roçavam-se por si. rostos conectados, mãos laçadas e o mar aberto esperava-os naquele instante para brindar o que tanto faltava em seus peitos vazios.
— você está bonita, (nome). — aproximou-se, pedindo permissão para unir seus lábios, ganhando uma autorização sem delongas. ela ainda tinha o mesmo gosto de cereja com beiços macios e uma língua hipnotizante. o beijo foi como um arco-íris, sendo visto pelos turistas que passavam por ali. alguns tiravam fotos planejando mandar para sites de fofocas e ganhar alguma gorjeta com seu trabalho, entretanto, as estrelas da praia de ipanema não se importavam o suficiente.
☆ ★
— shou, senti saudade de você. — os dedos prenderam-se na cintura vulnerável da moça, em um incentivo para acelerar seus pulinhos no membro enrijecido do atleta. shoyo soltou um misto de sons de riso com um grunido rouco, sentindo aquelas paredes quentes apertarem seu entorno com força.
— também senti a sua, anjo. — e em seguida, gemidos uníssonos bateram contra as paredes sensíveis do hotel, que por mais que fossem constituídos de tijolos e cimento, presenciavam aquela cena digna de um romance nível hollywood com um toque tão proibida, que deixava tudo ainda mais expendido.
— s-shou — em instantes, sua mente engoliu o que fora preparado para ser dito. os seios de (nome) pararam na língua calorosa do outro, que chupava como se fosse um doce fresco. — a-ah, eu sinto muito por- —
— shiu, não estrague o momento. —
entre os dois, havia sobrado somente um amor jovem de verão e corpos ansiosos a serem tocados por específicos dedos.
derramando seus líquidos encima do ruivo, (nome) abraçou seu tronco, suspirando cansada. shoyo teve complicações para carregar oxigênio aos seus pulmões necessitados.
— por favor, anjo, eu ainda não gozei... — pronunciou envergonhado, ouvindo o riso exausto da garota, que voltou a ‘quicar’ em seu colo vermelho. as unhas pouco longas da dona de mãos delicadas arranharam toda a extensão dos músculos de hinata, descontando a dor de sua superestimulação. sob a luz do luar, shoyo rendeu-se ao orgasmo e beijou a pele nua de sua parceira, omitindo seu sorriso de euforia.
— obrigada, shou — sua voz errante envolveu o coração do atleta com palavras curtas. ossos trêmulos envolveram o pescoço marcado do ruivo, inalando a fragrância quase anulada dali. era o mesmo perfume da última vez. — você é... incrível. —
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hey!! obrigada pelos 1k, voces sao incriveis! esperei realmente que isso flopasse mas deu certo!! obrigada mesmo.
