HAJIME w FEM!READER fluff. nenhum tema sensível. + 5OO palavras. enjoy, bby.
PETRICOR nome dado ao cheiro de terra molhada pós chuva.
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A caneca estampada de desenhos minimalistas coloridos a cores vivas e de fundo branco aquecia a canhota de (nome). a chuva escorria pela vidraça transparente, transmitindo um som em conjunto aos suspiros profundos de hajime no outro móvel da sala; soavam como camomila para seus sentimentos bagunçados após um longo dia. na quinta estrofe da centésima oitava página de seu livro, os versos carregados de poesia e dramatização distraiam sua mente dos diversos ruídos vindos de terceiros.
o cheiro petricor da terra molhada pela água dos céus preenchia as paredes da casa, inalados por hajime em seu sono leve. lentamente, seu corpo se remexia no curto espaço em que descansava sua junção de músculos. seus olhos se abriram e (nome) o encarava com um olhar suave, tranquilizador.
— (nome), perdão, dormi no meio do filme. — levantando apenas seu tronco, seus dedos calejados corriam por seus fios escuros, bagunçando-os na intenção de entrar em estado de relaxamento. a mulher o ofereceu outro riso fraco.
— o filme acabou faz cinco horas, hajime. — seu olhar esbugalhou-se com tamanhos minutos que compunha completas cinco horas. para ele, havia se passado apenas curtos instantes, como qualquer outra soneca. apenas o sono trazia a sensação de se perder no tempo, literalmente.
— o-oh, me desculpe. — era o filme favorito de (nome). há a possibilidade de haver decepção por trás de seu olhar dócil, raiva transbordando por via de seus risos fracos. (nome), sem autorização ou aviso prévio, deitou-se no mesmo sofá que o namorado, aconchegando-se em seu peito nu.
— você quer me contar como foi seu dia ou quer que eu conte como era cada trecho do filme? — iwaizumi tinha noção que ela demoraria, em um eufemismo, três horas para apenas relatar os primeiros trinta minutos, incluindo saídas do assunto principal e entrando em pontos particulares. seus dedos tensos enterraram-se nos fios de sua garota, dando um sorriso.
— oikawa mata todos os meus neurônios mandando oitenta áudios de três segundos no meio do meu treino. disse que estava gripado e não pôde comparecer, achei que teria paz. — (sobrenome) riu, traçando um caminho pelo peito definido do homem. — tirando essa parte desagradável, o treino ocorreu bem, tivemos melhores oportunidades de treinar com yahaba e kentarou juntos. —
o cheiro petricor invadiu as narinas do ace, confortando-o naquela tarde tão confusa de sexta-feira. iwaizumi nunca diria, tampouco demonstraria, mas era, cada vez mais, consumido pelo amor que nutria por (nome), tão viciado. sua mente sempre pairava sobre seu sorriso após uma piada estúpida dita por suas cordas vocais, sobre seu cabelo macio exalando um cheiro gostoso, sobre suas curvas que cabiam direitinho na palma de sua mão gastada.
acima de tudo, hajime a amava com toda a força fadada à ter até seu último suspiro.
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esse foi tao curtinho, mas eh que eu nunca sei o que escrever com o iwa. enfim, ta ai
tambem to tentando adaptar a estetica do livro pela quinta vez no ano.
