Capítulo 10

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POV Jane

O George puxou-me desesperadamente para que entrasse em sua casa. Assim que ele estacionou o carro em frenda da mesma, eu fiquei de boca aberta. Era realmente enorme!

Tinha uma jardim grande e nas traseiras uma piscina, o tamanho da casa era realmente enorme. Não era assim muito longe da minha e muito provavelmente, uma das maiores da zona. Se não a maior.

O rapaz que agora puxava a minha mão, abriu a porta de sua casa deixando-me entrar em primeiro. Assim que entro, deparo-me com a sala. Tinha um sofá em L e duas poltronas nos cantos laterais, tinha também um palsma e alguma prateliras espalhadas pelas paredes.

- Fica à vontade - pousou as chaves num movél à entrada e sorriu-me.

- Moras sozinho? - perguntei

O George não me respondeu e puxou-me para o sofá, caí em cima do seu peito ficando com o meu corpo entre as suas pernas. Podia sentir cada pequeno pormenor do seu corpo a roçar no meu.

- Sim, moro sozinho - respondeu-me, rodeando o meu corpo com as suas mãos.

- Quero saber mais coisas sobre ti! - estava mesmo muito curiosa, mas ao mesmo tempo com medo da sua resposta. Eu sei que o George evita dar-se a conhecer em assuntos pessoas.

- Pergunta e eu respondo - respondeu relaxado

Fiquei bastante admirada, pois sabia o quanto o podia incomodar.

- Porquê que moras sozinho? - perguntei acariciando o seu peito

- Os meus país divorciaram-se quando tinha 4 anos e durante toda a minha vida andei de casa em casa. Eles nunca chegaram a um acordo em tribunal, então passava uma semana com um, outra com outro. - contou triste - Era horrivel e assim que fiz os 18 anos escolhi viver sozinho!

- Como é que consegues te sustentar? - perguntei curiosa

- Bem, o meu pai ganha muito bem e é ele que basicamente me sustenta!

- E dás te bem com eles? - beijei a linha do seu maxilar

- mais com o meu pai, a minha mãe não aceitou bem o facto de ir viver sozinho. Temos uma relação complicada! - deu-me um sorriso fraco

- obrigada

- Pelo o que? - ergueu uma sobrancelha confunso

- por me contares todas estas coisas pessoais sobre ti! Obrigada - voltei a agradecer

- És a primeira pessoa a quem conto isto! Estou a confiar em ti e peço-te que nunca mais te afastes de mim, que nunca mais acredites nas coisas que te dizem a meu respeito! - pediu

- Nunca, nunca mais... - dei-lhe um beijo rápido

Ele levantou-se e eu achei estranho, não queria que o fizesse! Queria que ele ficasse assim contigo durante toda a noite. Isto é tão estranho porque na relidade, nós não temos nada para além de uma amizade com benefícios e eu sei bem disso. Não me quero envolver demasiado, pois sei que posso sair magoada de tudo isto.

Mas por outro lado, eu não me consigo afastar dele, a Caterina tinha razão! Eu estou muito ligada ao George e jã não consigo nem quero quebrar esta ligação. E assim sei que não temos nada e ao mesmo tempo temos tudo!

O meu primeiro beijo foi perfeito e não podia ter sido melhor, para além de beijar como um deus grego, ele é um deus grego! O que é que eu podia pedir mais? Senti que era com ele, seria com ele que me iria aventurar porque eu confio.

- Vamos ver um filme, comer picocas... - suferiu o deus grego

- eu escolho o filme e tu fazes as picocas! -ordenei

Amaze Me - George Shelley PTOnde histórias criam vida. Descubra agora