6-Anos 60

50 11 87
                                    

Chicago,
5 de Fevereiro de 1962

Chicago, 5 de Fevereiro de 1962

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ryan acordou com um choque.

Suas pálpebras doíam quando ele tentava abrir os olhos. Seus outros sentidos começaram a ser ativados. Ele estava em um local que fedia, mas se cheirasse melhor, não muito distante, havia comida. Suas mãos podiam sentir a aspereza do chão. Uma brisa percorria o local, o fazendo tremer um pouco de frio.

Ele finalmente abriu os olhos e percebeu que estava sobre o chão no beco de algum lugar. Com ele, havia Jack, Olívia e Ga-eul desacordados.

Ryan ficou sentado. Ter pensamentos doía. Ele não lembra como foi parar ali. Muito menos o que acontecera ontem. Ou hoje? Ele não sabia.

Ele balançou os ombros de Jack, que se levantou rapidamente, como um reflexo.

—O que? Como? Onde?—Jack esfregou os olhos.—Ei cara! Quem é você?—Ele perguntava confuso.

—Como assim? Eu te conheci no jatinho, sou o Ryan, não lembra?—após responder a pergunta dele, Ryan começou a lembrar do passado.

—Ah é. Desculpa, eu não tenho boas experiências com acabar desacordado em becos. Afinal, por que estamos aqui?-Jack andava de um lado para o outro observando o local.—A única coisa que me lembro, foi de me prenderem numa cadeira. Quer saber? Eu vou processá-los. Eu nunca fiz isso, mas vou fazer.—Jack apontava para Ryan.

Olívia e Ga-eul abriram os olhos lentamente e tentavam se nortear. Após elas recordarem do que havia acontecido, Ga-eul se debulhou em lágrimas.

—Ele me pegou pelo braço e me drogou. Meu próprio tio me prendeu e me deu uma injeção.—ela falava em meio às lágrimas.

—Todos vieram para aqui da mesma maneira? Foi preso em uma cadeira e levou uma agulha na nuca?—perguntou Olívia.

—Na verdade, eu recebi a injeção antes, mas isso não importa muito.—Observando o local, Ryan presumiu que estavam nos fundos de vários restaurantes.

—Temos que sair daqui para saber o que houve.—Olívia tomou a frente e saiu do beco, parando na entrada.-Gente, olha isso.

Todos foram ao seu encontro e se deparou com um bairro relativamente normal mas com algumas singularidades: Tudo parecia ser um cenário de filme. Havia letreiros neon por quase toda parte. As construções, em sua maioria, tinha tetos elevados e curvilíneos, geométricos e tinham uso arrojado de vidros,aço e neon.

Jack tomou a frente e saiu do beco, indo para a calçada. Um casal passava pela calçada de mãos dadas distraidamente. A garota usava um penteado impecável, batom vermelho e um vestido rodado de cor creme. Já o rapaz, usava um topete cheio de gel, com uma calça apertada, uma blusa branca e uma jaqueta de couro preta por cima do ombro.

—Co-com licença, que dia é hoje?—perguntou Jack um pouco desorientado.

Curiosamente, Jack parecia muito com o garoto, exceto pelo cabelo cheio de gel. Ryan achou uma boa idéia que o colega tentasse a todo custo saber o que estava acontecendo, porém eles estavam sujos e fedendo. Ele acharia melhor resolver essas questões primeiro.

Experimento 505Onde histórias criam vida. Descubra agora