9-Traição

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Chicago,
6 de fevereiro de 1962

Chicago,6 de fevereiro de 1962

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Algumas horas antes...

Ela estava a poucos centímetros dos seus pais, que estavam ali, completamente felizes. A coreana nunca havia visto, nem imaginado, uma cena daquelas, principalmente sobre o seu tio sorridente.

Por um momento, seus membros não a obedeciam mais; Suas pernas estavam bambas e suas mãos tremiam, fazendo com que ela derrubasse os copos e os pratos que carregava na bandeja, causando um grande barulho.

Ryan estava mais perto e a ajudou a arrumar a bagunça que causara. Ela respirou fundo e foi até a cozinha. Suas mãos ainda tremiam e lágrimas irrompiam sem cessar.

Depois de um tempo, Ryan foi acalma-la e abraçá-la. Ele deu um copo de água e a levou para o galpão/casa.

—Precisa descansar, eu cubro nosso turno.—Falou Ryan a ajudando a sentar no sofá.

—Me desculpe Ryan.-falou a mulher baixando o olhar.

—Pelo o quê? Você não fez nada, entendo que foi um choque pra você.—ele se sentou no sofá ao lado dela.

—Eu simplesmente...meu pai...agora eu vejo que ele sempre foi incrível.

—Ei...-Ryan pegou nas mãos dela.-Leve o tempo que for necessário tá?!—o rapaz então se levantou e saiu.

Depois de um tempo chorando, tentando digerir tudo aquilo, ela tomou um banho para se acalmar e depois se sentou ao sofá para ligar a tv quadrada e pequena.

{repórter}: "A Nasa ainda está tentando levar o homem a lua. Em contrapartida, a união soviética, no ano passado, já conseguiu levar o primeiro homem ao espaço. Estamos aqui no centro espacial ,de onde enviaram o primeiro satélite americano chamado de 1958 Alpha. Aqui no Cabo canaveral está um clima bastante agradável e como está em outros Estados americanos Sam?"

{repórter do tempo}: "Como podemos ver e nosso amigo Carl já disse, o  tempo na Flórida está agradável, com ventos trazidos do..."

A partir daí, a mente de Chun Ga-eul já estava longe para manter sua atenção na televisão. Milhões de pensamentos passavam na cabeça dela. "Como aquele rapaz sorridente viria a se tornar seu tio amargo, que foi capaz de trair a própria sobrinha?" Esse pensamento em particular, se repetia.

Para não chorar novamente, ela voltou sua atenção para a tv mais uma vez. Depois de um tempo, ela se cansou da tv e pode ver que já estava escurecendo. Percebendo que ela não seria mais útil se voltasse para a lanchonete, ela decidiu por ficar ali mesmo.

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