7-Charlie's Dinner

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Chicago,
6 de fevereiro de 1962

Jack começou a olhar ao redor, observando cada detalhe daquela lanchonete aconchegante

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Jack começou a olhar ao redor, observando cada detalhe daquela lanchonete aconchegante.

O chão era feito de ladrilhos pretos e brancos, como se fosse um grande tabuleiro de xadrez; Havia muitas coisas recicladas que serviam como decoração , tipo os relógios de parede feitos de aros de pneus; Os bancos ao redor da mesa eram na verdade bancos de carros que foram devidademte cobertos por algum alcochoado e finalizados com vinil verde água.

Jack havia lido em algum site, que a Coca-Cola, no começo dos anos 60, tinha conseguido se modernizar ainda mais, lançando novas embalagens como a garrafa média de 290ml, o que a população amou e adquiriu, por isso não estranhou os milhares de pôsteres da marca espalhados por toda a lanchonete.

—Obrigada por toda a hospitalidade, mas poderia nos dizer algum local perto daqui que possamos dormir?—perguntou Ga-eul ainda tremendo de frio.

A moça e Charlie se entreolharam por alguns segundos.

—Olha, temos espaço lá atrás na garagem. Nós podemos lhes abrigar por $30 cada.—Falou a moça apontando para a cozinha.

Desta vez, foi Jack e os outros que se entreolharam. Como explicar para as pessoas a sua frente que eles tinham viajado no tempo e não tinham trago consigo dinheiro?

—Mary, eu sabia! Eles não tem dinheiro.—Charlie falou após ver as feições de pânico deles.

—Ora papai, quantas pessoas sem teto nós já ajudamos?!—falou Mary repreendendo o pai.

O grupo de viajantes ficaram um pouco envergonhados. Pela primeira vez em suas vidas foram tratados como sem-tetos.

—Nós podemos... trabalhar aqui em troca de abrigo para dormirmos. O que você tem a perder? Ganhará 4 funcionários de graça...—falou Jack, que já estava acostumado com esse tipo de troca.

O homem levou sua mão ao queixo e acariciou o cavanhaque pensativo. Sim, Charlie já havia feito esse tipo de coisa várias vezes, mas também foi enganado diversas outras. Algo em seu íntimo o dizia para confiar naqueles 4 estranhos.

—Começam a trabalhar amanhã, 7 horas em ponto.— Charlie falou por fim, fazendo o grupo soltar um suspiro aliviado.

Charlie voltou para trás do balcão e pegou uma espátula que estava guardada em uma gaveta.

—Mary vai mostrar aonde vocês podem dormir. Vocês devem estar com fome certo? Vou preparar hambúrgueres.—Falou Charlie, já adentrando na cozinha e sumindo de vista.

—Me acompanhem, é por aqui.—Mary guiou o grupo até os fundos da loja, que dava acesso a um beco com grades.

A frente da saída dos fundos, havia uma porta de metal, sinalizando a saída de incêndio de um galpão. Ela entrou pela porta, eles se depararam com um galpão que foi transformado e mobiliado para se parecer o mais próximo de uma casa.

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