Haarlem, 2013
— Isso é demais. — Ela falou negando com a cabeça.
— Não é não. Pare de ser teimosa. — Ele pediu enquanto andavam.
Hoje era o aniversário de um ano de namoro de Max e Lily, era um dos dias especiais para ela e ele tinha preparado algo especial para os dois. Eles comemoraram todos os meses com um cupcake, mas um ano é algo mais, então ele achou que ela merecia algo especial.
— Certo. — Ele ajeitou ela para frente. — Você está pronta? — Ele perguntou e ela confirmou.
Ele tirou a venda dela e ela se impressionou era muito mais do que ela esperava. Era o moinho de vento da cidade iluminado com aquelas luzes estilo de natal. Estava dentro e podia ser visto de longe.
— Você gostou? — Ele perguntou nervoso e ela sorriu.
Ele era muito inseguro com tudo que ele fazia que envolvia ela. Era assustador e fofo, ela achava fofo.
— Claro que eu gostei! — Ela puxou ele para um beijo.
Haarlem 2021
Sabe quando você volta para o lugar e as coisas parecem menores? Isso era ao contrário. O moinho de vento parecia ser bem maior. Ele entrou pela pequena entrada e se impressionou.
Naquela noite de 2011 eles deixaram as iniciais deles ali no moinho naa paredes, mas agora não estava apenas as iniciais deles, tinham várias. Ele riu maravilhado, era incrível.
— Oi. — Uma outra pessoa entrou e ele olhou para Jen.
— Oi. — Ele respondeu e ela olhou para as paredes.
— É sempre louco quando eu venho aqui. A primeira vez que eu vim foi com Lily. Ela explicou o dia qu vocês vieram aqui. Os alunos adoram vim aqui e colocar as inciais. — Ela explicou. — Vocês criaram uma tradição. — Ela falou e ele sentiu orgulho.
— Foi ideia dela, eu apenas fiz o que ela pediu. Na maioria das vezes era assim. — Ele falou lembrando.
— Você também se pergunta o porque? — Jen perguntou e ele olhou para ela.
— A primeira vez que eu fiz isso foi quando eu cheguei aqui. — Ele foi sincero. — Ela é incrivel, mas eu tentava não me machucar o máximo para que eu pudesse seguir com tudo. Às vezes eu pensava nela, mas nunca o porque. — Ele falou e ela entendeu.
— Ela ainda gosta de você. Se pretende conquistar ela de volta eu o ajudo, mas recomendo que você faça logo. — Ela falou sorrindo.
— Obrigado. — Ele falou e ela foi embora.
Ele ficou ali pensando no que fazer. Ele queria esrar com ela de novo? Era a paixão do ensino médio voltando? Ela ainda queria ele? Eram várias perguntas que rondavam a cabeça dele. Principalmente depois de ontem.
Eles tiveram uma conversa, depois daquele abraço. Com as mãos dela na nuca dele e fazendo o carinho com o polegar. Fazia os arrepios correrem por todo o corpo apenas de lembrar.
Ele grunhiu e saiu dali. Ele foi andando até a rua da sua casa e percebeu coisas que não percebia antes. A casa era a maior de toda a rua. Ele se encolheu. Se sentiu pequeno novamente.
— Pequeno Max! — Ele ouviu uma voz de fora e colocou sua atenção na mulher.
— Senhora RoseWood! — Ele falou e abriu os braços.
A mulher deu um abraço nele feliz. Senhora RoseWood, ou Hanna, era uma mulher que desde nova cuidava de Max quando Jos e Sophie estavam fora.
— Como é bom ver você, meu anjo! — Ela falou carinhosa.
— É bom ver a senhora também. — Eles saíram do abraço e continuaram sorrindo. — Como a senhora está? — Ele perguntou.
— Ah, tudo bem! Eu fico perambulando pela cidade o dia inteiro. Fico feliz de finalmente encontrar com você. — Ela falou e andou alguns passos.
— O que a senhora faz aqui no meio da noite? — Max perguntou cuidadoso.
— Eu estava voltando para casa e você, querido, deveria estar indo para o hotel de volta, huh. — Ela falou em tom de bronca. O mesmo que usava anos atrás quando chegava tarde da casa de Lily. — Espero lhe encontrar mais vezes. — Ela avisou e foi embora.
Haarlem, 2012
Eles estavam na casa de Lily. Ela estava deitada com a cabeça na barriga dele enquanto olhava para o teto. Ele estava mexendo no cabelo dela, porque sabia que ela adorava receber cafuné.
— Max. — Ela chamou e ele apenas resmungou. — Você vai ficar aqui? Mesmo quando for um piloto de Fórmula 1? Você vai voltar para mim depois de todas as corridas e não me deixar por uma daquelas loiras, modelos sem graça do paddock? — Ela perguntou e ele riu.
— Se eu for para a Fórmula 1. — Ele corrigiu. — E eu fico, meu amor. — Ele falou continuando a fazer carinho. — E eu não vou te trocar por uma daquelas mulheres que estiverem no paddock. — Ele falou com total certeza.
Hoje sabemos que isso não era verdade. Ele foi embora e não voltou para casa depois das corridas. Mas eles eram adolescentes apaixonados um pelo outro e é isso que importa. Não é?
VOCÊ ESTÁ LENDO
Home | Max Verstappen
Fanfiction[Home] : Eu lhe seguirei pelo parque, pela floresta pela escuridão. Garota, eu nunca amei alguém como você.