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Haarlem, 2021

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Haarlem, 2021

Aquilo era estúpido. Ficar ali era estúpido e ela teve a certeza disso quando deu uma hora da tarde no sábado e Tom parou olhando para ela. Era hora de desistir, de ir para casa e tomar sorvete de flocos. Não porque esse era seu sabor favorito, seu sabor favorito era morango, mas porque aquele era o sabor de dias ruins.

— Eu sinto muito. — Tom pegou a mão dela em cima da bancada.

— É, eu também. — Lily apertou a mão dele e soltou.

Ela apertou sua mão, pois ela sabia que também era uma decepção para ele. Max tinha cortado os laços com todos eles, mais uma vez. Por isso ela foi embora para casa de cabeça abaixa.

Aquilo não deveria ser tão difícil e, segundo ela, a culpa não era dele. Ele não percebia como estava a tratando e, segundo ela novamente, ela tinha que ter dito a ele. Mas ao mesmo tempo, dizia a si mesma que ele poderia ter ficado e com o discurso de ontem? Ela valia a pena.

Ela abriu a porta de casa e foi até o quarto. Trocou sua roupa apresentável por pijamas e olhou o troféu que estampava sua estante. Ela podia quebrá-lo, ela queria destruir aquilo. Mas achou que era melhor deixar aquilo ali caso precisasse mais tarde.

Aquele troféu significava tantas coisas de uma vez que sua cabeça não suportava.

— Você era pra representar uma vitória. Uma vitória e era isso. Não é pedir muito. — Ela encarou o troféu e foi embora para a sala, derrotada.

Ela se permitiu ir dormir no sofá com a TV ligada em friends, sua série favorita. Mas acordou no dia seguinte tirando tudo aquilo de sua cabeça.

Sentou na banqueta da Astony sorrindo para Tom. Ele colocou um café na frente dela e ela franziu as sobrancelhas.

— Não. — Ela afastou o café querendo devolver para ele. — Eu quero suco. — Ela falou e ele estreitou os olhos.

— A lei está quebrada? — Ele perguntou e ela negou com a cabeça.

— Eu estou bem, Tom! — Ela falou e ele levantou as sobrancelhas. — É sério. — Ela falou e ele se virou indo pegar o que ela tinha pedido.

Ela ficou ali por um bom tempo olhando todo mundo. Jack sentou do lado e ficou conversando com ela até dar tempo de ir para a escola. Tinha um longo dia de provas pela frente.

Ela entrou na sala de aula quando todos os alunos estavam ali. Eles olhavam estranho para ela e ela olhava para eles desconfiados. Ela adorava adolescentes, era engraçado como eles agiam e mudavam constantrmente.

— Tem algo de errado? — Ela perguntou no meio na frente de outros.

— Professora... A senhora está bem? — Um aluno, Jordan o nome dele.

Era um dos alunos favoritos dela. Se alguém já disse para você que professor não tem aluno favorito, é mentira. Totalmente mentira. Eles elegem nas cabeças deles como um ranking. Eles tem os alunos favoritos de cada sala, de cada grupinho de amizade e de todos.

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