Você ficou órfã há cinco meses atrás, e acaba se mudando para Tóquio no mês seguinte. Há cinco meses, desde que seus pais morreram, você vê "coisas", mas acha que é o estresse rotineiro do trabalho e do luto.
Entretanto, tudo muda em uma noite. Onde...
《As partes em itálico são os pensamentos da personagem. Boa leitura!(N.A.)》 《P.S. Decidi postar mais cedo pq provavelmente vou estar ocupada amanhã. Me desculpem se tiver alguns erros gramaticais, ainda estou em fase de entendimento pleno da gramática. Ficarei muito feliz em ler a opinião de vocês sobre a fic. Beijinhos de amor:3》
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O dia parecia cinza. Sem vida. Caminhei lentamente até a escola. O clima está nublado e frio.
Assim que chego na escola, me misturo entre as pessoas. Estava cansada. Muito cansada. Ultimamente tudo parecia mais sombrio.
Fazia quatro meses que tinha me mudado para Tóquio. Fazia cinco meses que tinha perdido meus pais. Tudo ainda era repentino. Tudo tinha deixado um profunda e longa cicatriz na minha alma.
Morava sozinha. Minha avó – meu único parente – continuava a morar no interior onde eu cresci. Não queria ficar lá. Por isso pedi à ela que me deixasse ir a outro lugar. Tudo me lembrava eles. Minha avó concordou em me ajudar financeiramente, enquanto eu estudava. Mas eu me via perdida. Não via um futuro.
Eu só existia.
Vivia entre as pessoas. Sendo apenas mais um, e nada mais. Só vou pra escola matar tempo. E, desde das mortes dos meus pais eu vejo "coisas", mas acho que é pelo constante estresse. A única coisa que eu faço nós meus dias é trabalhar para ajudar nas despesas. Não quero sobrecarregar a minha avó.
Assim, mais um dia entendiante chega quando sento na minha mesa, no fundo da classe perto da janela. Mais um dia na sentindo deslocada e vazia.
[...]
Finalmente, às aulas chegaram ao seu fim e eu caminhava rapidamente ao meu trabalho. Vou poder desfrutar de uma bebida quente.
A rua estava meio vazia, o sol desaparecia no horizonte e o laranja preenchia a imensidão do céu. O frio atinge meu corpo e me abraço instintivamente. Sinto uma angústia repentina, mas deve ser só cansaço. Paro em frente ao konbini onde trabalho, vejo a outra empregada no balcão acenando para mim. Por alguma razão, sinto que eu não deveria estar aqui.
— Finalmente em, [Nome]! Já estava morrendo com as dores nas minhas pernas. — ela saí do balcão e vai para os fundos se trocar, e deixou sobre o balcão o colete que normalmente eu uso em meu turno. Depois de alguns minutos, ela está toda enfeitada.
— Bye bye! — sorrio forçadamente e aceno. Assim que ela saí do estabelecimento, e seu corpo vai sumindo da minha visão, dou um suspiro. Apoio meu corpo sob o balcão, com meus braços cruzados embaixo dos meus seios. Olho para o uniforme da minha escola. Estranho. Faz uns minutos que estou sentindo coisasestranhas. Será que é aquilo de novo? Bom, é só o estresse mesmo. Mas os meus instintos reagiam de modo diferente.
