𝑶𝒕𝒉𝒆𝒓 𝑾𝒐𝒓𝒍𝒅 |ᵍᵒʲᵒᵘ•ˢᵃᵗᵒʳᵘ|

•capítulo oito•

《Yo! Boa tarde! Hoje consegui att essa fic 🙌, então o capítulo ficou bem fofis. Como vão? Estão bem? Andam se cuidando? Hm, tô de olho 👀
    As atts vão demorar um pouco, então, desculpe desde já! Sem mais delongas à leitura! Peguem um lanchinho, uma garrafinha de água e boa leitura bbs!》

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Saía do meu quarto, indo na direção da cantina. Na verdade, eu não estava saindo tão calma quanto deveria. Eu estava levemente descabelada, com o uniforme em um completo caos, mas, eu fiz o favor de ficar até tarde estudando livros e mais livros sobre a minha família. As suas origens. Em muitos livros, falam que a minha avó vinha de uma família conhecida como Constelações do céu. Achei o nome bastante chamativo, devo confessar. Parece muito fantasioso, mas, hoje em dia, eu acredito em tudo, literalmente.

Ao chegar na cantina, me deparo com a equipe de senhoras que cuidava da mesma. Não eram muitas, entre umas cinco. A que mais conhecia, era a Sra. Karura. Uma senhora com um ar que me lembrava demais a minha avó. Sorria para a mesma, que retribui, mas logo solta uma risada.

— Meu Deus! Olha o seu estado — diz rindo enquanto chegava próximo à onde a mesma estava. Ela tinha guardado meu café da manhã, é realmente um amor de pessoa. Acabo sorrindo e gargalhando ao mesmo tempo — Sim, eu fiquei até tarde estudando. Nossa, está com uma cara boa! Com licença, Senh-

— Bom dia velha! — e ele tinha que aparecer justo agora. Às vezes eu me perguntava o motivo do destino sempre me fazer encontrar Gojou nos piores momentos. Sinceramente — Bom dia menino Gojou! Isso são horas de acordar?

Ele solta uma risada e eu pego a minha comida me distanciando, e agradecendo baixinho para a Sra. Karura, enquanto me retirava da cena, tentando esconder meu rosto. Pelo amor, que ele não note a minha existência.

— Sabe como é... Fiquei até tarde vendo Kamen Rid- 

Quando ele ia terminar de falar, a Sra. Karura nota que eu estava tentando fugir, e me olha. Droga!

— Oh, já vai, [Nome]? — a gentileza e tristeza da voz dela me fizeram estagnar na bancada com meu precioso café da manhã. Ah, eu gosto muito da senhora, mas, PODIA TER FICADO CALADA?

Satoru agora estava rindo horrores, e a Sra. Karura não se aguentou. Mal acordei, e já estou sendo humilhada. 

— O que houve para você estar desse jeito? HAHAHAHAHA — se eu pudesse bater nele, ah, como eu bateria. Esse idiota.

— Não é da sua conta. Tchau, Sra. Karura! — me despedi apressadamente e fui tentar levar a comida até meu quarto. Mas, Satoru, me impediu, colocando seu corpo no meio do caminho até meu quarto. 

Será que eu mereço isso?

Viro meu olhar para ele, e logo me arrependo. Eu não tinha visto que ele estava sem óculos hoje. Maldito seja esses olhos! Não merecem o dono que tem. 

— Sério que você vai ficar bloqueando meu caminho? — perguntei extremamente ríspida. Eu só quero comer, terminar de estudar e ir treinar. Pelo amor. Faz quase um mês desde a última missão que fomos. Eu preciso ficar mais forte. Eu preciso saber mais. — Sim. Quero te acompanhar, espantalho.

Revirei os olhos e decidi ignorar. Ele logo saiu do meu caminho e ficou do meu lado até que eu chegasse ao meu quarto. Abri a porta com o pé – já estava aberta, não vejo muitos motivos de trancar, por conta de ter pouquíssimas garotas no dormitório – e quando estava entrando, Satoru acaba deixando a porta aberta para que eu passe?

É isso mesmo que eu estou presenciando? Ele me ajudando? 

Há algo de errado.

Coloco a bandeja na escrivaninha e a logo se apossa da cama. Deitando-se como se fosse o dono dela, até espreguiçar, ele espreguiçou. Suspirei. Não estava nos meus planos "receber" ele no meu quarto.