Olívia (3)

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O lado ruim de não ter muitos amigos é quando você está em uma festa e fica sozinha, eu estava assim. Brendon  falava comigo mais não ficava o tempo todo com eu.

Enquanto eu estava no jardim sentada olhando pro nada lembrei da minha família que está no Brasil, derrepente veio uma saudade da minha mãe e da minha irmã.

-O que a senhora Carla está fazendo  aí fora esse tempo todo? (Gulf)

-Eu tava lembrando da minha família, tô com saudades. (Gulf)

-Com quem você morava no Brasil? (Gulf)

-Com minha mãe e minha irmã. (Carla)

-Sua irmã é mais velha que você? (Gulf)

-Não, ela tem 10 anos. (Carla)

-Por que não trás elas pra te visitarem? (Gulf)

-A uns cinco dias atrás eu até pensei nisso mas agora não, não quero trazer minha irmã e minha mãe  pra essa cidade.  (Carla)

-Não gosta daqui? (Gulf)

-Não quero falar sobre isso. (Carla)

-Carla você gosta de mim? Não como amigo. (Gulf)

-Gulf eu só gosto de você como amigo, nada mais que isso. (Carla)

-Por que nois não podemos ser mais que amigos? (Gulf)

-Primeiramente eu não quero, segundo a cada dia que passa eu vou perdendo ainda mais a confiança que tenho por você, se for confirmado o que estou pensando eu não quero nem ficar mais perto de você. (Carla)

-O que eu fiz de tão grave assim? (Gulf)

-Você ainda não fez, vai fazer. (Carla)

-O que você quer me falar com isso? (Gulf)

-Que eu jamais teria nenhum tipo de relacionamento com um possível assassino! (Carla)

Sai de lá e deixei ele sozinho, alguns dirão que eu agi sem pensar em falar isso pois ele pode perceber que eu sei o vai acontecer mas eu não tenho medo.

-Brendon você viu Olívia ou Henrique por aí? (Carla)

-A Olívia subiu pra retocar a maquiagem e o Henrique eu não sei. (Brendon)

-Aquela ali é a Jasmim bêbada? (Carla)

-Sim! Eu tô observando ela daqui, ela ta muito bêbada. Não para de beber. (Brendon)

-Qualquer coisa me avisa, vou ver se como alguma coisa. (Carla)

-Tá bom. (Brendon)

Fui até a cozinha e fiz um prato pra mim, sentei em uma cadeira e comi. Quando terminei fui até o bar e peguei um Whisky com energético pra mim.

Voltei pro salão da festa e fiquei em um dos sofás, diferente da outra festa essa não tinha drogas

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Voltei pro salão da festa e fiquei em um dos sofás, diferente da outra festa essa não tinha drogas. Gulf apareceu com uma aparência meio de raiva, sentou do meu lado no sofá.

-Carla o que você sabe!? (Gulf)

-Eu não sei de nada. (Carla)

-Eu sei que você sabe, me fala. (Gulf)

-Gulf eu não sei de nada! (Carla)

-Mentira! Sabe sim que eu sei. (Gulf)

-Mesmo que eu soubesse eu não ia falar nada, ainda mais pra você. (Carla)

-Tá bom então não vou te forçar, mas quero que saiba que eu não sou quem você esta pensando que eu sou. (Gulf)

-Eu não pensei nada, fica tranquilo que por enquanto são só paranóias. (Carla)

Isabela chegou;

-Gulf a Victoria tá te chamando. (Isabela)

-Eu vou mais nossa conversa ainda não acabou senhora Carla. (Gulf)

Quando os dois saíram de perto de mim eu vi Jasmim subindo as escadas com Henrique para ir pra um dos quartos. Embora Jasmim fosse uma assassina ele estava completamente bêbada e eu não confio em deixar uma mulher nesse estado com outro homem, ainda mais quando esse homem é Henrique.

Esperei eles subirem e fui atrás deles, Jasmim não consciente estava, ela tava caindo de sono. Henrique entrou em um quarto com ela e fechou a porta, eu me aproximei da porta e devagar tentei abrir ela mas ele tinha trancado. Lembrei que sempre tem chaves reservas com as faxineiras ou outros empregados, fui correndo tentar pegar uma chave.

Tentei, tentei e tentei, nada. Nenhum dos empregados que eu falei tinha as chaves dos quartos, fui chamar Brendon, nois dois subimos até o quarto de novo, e ouvimos sons diferentes. Batemos na porta e nada, depois de um tempo insistindo Henrique abriu a porta;

-O que vocês querem? (Henrique)

Olhamos pra dentro do quarto e Jasmim estava acordada, ele tava ajudando ela a vomitar.

-Não é nada, foi um mal entendido. (Carla)

Saí de lá com a cara no chão, literalmente.

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