we are a secret [larry]

i miss you

olá olá :) reparei que escrevi esta história em 2015 mas entretanto apaguei praticamente tudo daqui porque estava com uns problemas pessoais e sinceramente não me apetecia fazer nada :( mas estou de volta e esta história está completa portanto resolvi voltar a postar.

resolvi corrigir algumas coisas porque aparentemente quando tinha 16 anos tinha um vício de postar sem corrigir ou rever nada DESCULPEM !!!

senti saudades disto e tenho saudades de escrever portanto aqui está...estou a pensar retomar outras histórias que aqui tenho (estão cinco ou seis paradas que eu nunca terminei)

espero que quem já leu continue a amar esta história tanto como eu, e quem ainda não teve a oportunidade que possa ler agora

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Harry POV

Foi aqui que o conheci, estou neste momento na mesma praia onde ele me encontrou a chorar e me abraçou pela primeira vez, mesmo sem me conhecer ele tentou tirar toda a dor que eu sentia de mim. Jurou que ia ficar para sempre ao meu lado, que nada nos iria separar...onde está ele agora? Pois, ele quebrou a promessa e agora eu estou aqui sozinho de novo, a chorar como várias vezes fiz neste último ano, acho que as lágrimas são as minhas únicas amigas agora!

Esqueci de me apresentar, meu nome é Harry Styles, tenho 17 anos, vivo sozinho desde os meus 15 anos quando contei aos meu pais que sou gay e eles não me aceitaram mais como filho. O meu pai bateu-me e eu apenas fugi de casa e prometi que nunca mais voltaria, prometi que me manteria forte mas não foi fácil. Infelizmente comecei a cortar-me porque sentia ódio de mim, sentia uma dor tão grande e incontrolável que só queria deixar de sentir tudo. Achava que a culpa de eles não me amarem era minha, eu queria morrer...foi quando o conheci, nesse dia que fugi de casa e não sabia para onde ir, fiquei nesta mesma praia a olhar o pôr do sol, a sonhar com uma vida perfeita...e foi então que ele apareceu, como um anjo caído do céu.

FLASHBACK ON

Finalmente contei à minha mãe que sou gay...já não aguentava mentir, fingir que estava interessado em todas as conversas dela sobre as miúdas da minha escola e como são bonitas. Estava a ser um autêntico inferno e eu só queria que acabasse. Eu desconfiava que era gay desde os meus 14 anos, por várias vezes desenvolvi sentimentos pouco inocentes por rapazes lá da escola, mas foi apenas no dia que um amigo meu (eu não sei se posso chamar ele de amigo porque na realidade nunca falamos direito) me beijou e eu gostei, nunca pensei dizer isto mas eu gostei de beijar um rapaz. Quando contei para a minha mãe ela expulsou-me de casa, disse que não queria ter uma coisa como eu em casa - claro que magoou a minha mãe chamar-me coisa, dizer que eu sou uma desilusão e um monstro. Não sei o que doeu mais se as palavras da mulher que me dizia amar mais que tudo do mundo ou a chapada que o homem que eu chamava de pai me deu, mas eu não posso mudar o que sou e prometi que ia ser forte, convenci a mim mesmo que não preciso deles!

Sentei-me na areia olhando o horizonte, com uma lâmina na mão - seria a primeira vez que eu fazia aquilo que já vi tanta gente fazer para aliviar a dor - e passei levemente sobre o meu pulso. Observava o sangue escorrer - e ele já era imenso ao fim de mais de dez cortes - eu só queria acabar com aquela dor, e se acabasse com a minha vida confesso que não me ia importar muito.

Estava pronto para fazer mais um corte, talvez o último, quando alguém se sentou ao meu lado e tirou a lâmina da minha mão.

_ O QUE ESTÁS A FAZER??? _ o rapaz parecia preocupado, eu não sabia quem ele era mas foi bom sentir que alguém se preocupava comigo _ ESTÁS LOUCO??? QUERES ACABAR COM A TUA VIDA??? _ Sim...eu queria acabar com a minha vida, era a única maneira de acabar com a minha dor. Não consegui responder, mas senti o casaco do rapaz ser enrolado no meu pulso para tentar parar o sangue e no minuto a seguir senti os seus braços ao meu redor e foi como se toda a dor fosse embora, naqueles braços eu estava seguro! Agarrei-me com tanta força que não sei como ele não morreu sem ar. _ Shhhh, vai ficar tudo bem _ os soluços que saiam da minha garganta eram cada vez mais altos _ Queres contar-me o que se passa? _ eu não o conhecia mas sentia que podia confiar nele.