This demon king is bored!

Esse camponês encontra Sua Alteza

Esse capítulo esta sendo postado pelo celular, espero que não saia bugado por causa disso, e se sair irei apaga-lo e posta-lo mais tarde XD

BOA LEITURA!
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“Como isso pode ser?!” O primeiro general pareceu irritar-se, e ao mesmo tempo ficar surpreso, seus olhos piscando repetidamente. “Ainda há pouco você estava tão determinado a ver sua família, e agora deseja visitar o harém de meu Lorde. Como pode seu interesse mudar tão radicalmente?! Garoto, sua face é realmente muito grossa para alguém tão jovem! Qual o seu interesse no harém de Sua alteza?”

“O caso é que não há outra coisa melhor para fazer, e você não irá me levar aos meus pais de qualquer forma, então resolvi lhe dar algum trabalho.” Ciel suspirou com uma falsa inocência. Inicialmente, ele só estava curioso sobre algo que martelava em sua cabeça: como era possível esse grandioso rei demônio ser um corta-manga mesmo possuindo um harém de incontáveis beldades? Mas depois, ele subitamente se lembrou de um detalhe importante que, se estivesse certo, o ajudaria a encontrar mais rápido o rei demônio.  “O que foi? Seu senhor impediu-lhe de fazer isso também?”

“Não, mas...” De fato, não havia uma ordem específica para isso, talvez porque o rei demônio não esperava que esse garoto pedisse algo assim, e, sendo orientado a cumprir todos os desejos dele — que não estivessem dentro das restrições —, o general não teve outra escolha a não ser ceder relutantemente. “...Tudo bem. Me siga.”

Ciel não achou que fosse conseguir tão facilmente algo assim, principalmente porque aquele rei demônio parecia ser alguém que realmente apreciava deleitar-se com algumas doses generosas de vinagre, então, vendo que conseguiu isso, ele sorriu satisfeito e seguiu o elegante general.

Ao saírem do quarto, ele se deparou com um extenso corredor de pilares de mármore; o piso era igualmente escuro e de gelo, enquanto os detalhes de ouro e prata ainda predominavam aqui e acolá, mas a decoração mudava um pouco em alguns aspectos, mesmo que a variedade de cores continuasse a ser muito pouca, com a neutralidade prevalecendo. Tudo nesse lugar, por mais bonito que fosse, exalava uma sufocante sensação de frieza e indiferença, uma falta evidente de calor e aconchego.

Não parecia um lar. Ciel percebeu com isso que mesmo sua casa modesta e velha possuía mais conforto do que esse palácio magnífico.

“Por que tem que ser tão frio aqui?” Ele praticamente batia o queixo.
“Você sente frio porque ainda está vivo. Eu não sinto nada.” Grell disse casualmente.

Um estalo surgiu na mente de Ciel e sua expressão ficou ilegível, seu coração afundando. Parando para refletir agora, ele estava na presença de um morto! Instintivamente, Ciel quis recuar dois passos de distância, porém, nesse mesmo instante, outro pensamento surgiu em sua mente: seus pais também estavam mortos. Tão mortos quanto esse defunto ambulante na sua frente. Quando os visse, iria temê-los também?

Não, ele não iria. Seus pais eram seus pais; vivos ou mortos, ele os amaria independente da situação. Vendo por esse ângulo, Ciel percebeu que já não adiantaria debater-se com esses pequenos detalhes, até porque havia um oceano de pessoas mortas lá fora, e se fosse considerar isso, iria enlouquecer.

Por todos os lugares que passavam, vez ou outra cruzavam com guardas vestidos de preto, seus rostos cobertos por uma máscara sem forma. Todos paravam e se curvavam para cumprimentá-los: “Jovem mestre, Primeiro General.” Grell não respondia nada e os ignorava, e Ciel, bem, ele não sabia se esse ‘jovem mestre’ se referia a ele e não sabia o que fazer caso o fosse, então permanecia calado e apenas acenava com a cabeça para mostrar algum respeito, como seus pais o ensinaram.

Após cruzarem vários corredores, eles finalmente chegaram a um distante pavilhão, que não era inferior em beleza em relação às outras construções. ‘Exatamente qual o tamanho deste lugar? E qual a necessidade de todo esse exagero?’ Ciel pensou. Claro, ele sempre sonhou em ser rico, mas esse lugar aqui estava muito além daquilo que sua imaginação conseguia idealizar, como se toda a riqueza dos três mundos estivesse aqui.