Esse camponês se sente culpado

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Ufa, finalmente uhhuuuu!!!!
Demorei um pouco dessa vez certo, mas acho que vcs ouviram falar sobre o apagão no Amapá.
Imagina um estado todo ficando no escuro! Cara, nos ja somos um estado isolado, mas dessa vez foi pra cair o cu da bunda!
Eu estava me sentindo no filme náufrago: sem energia, sem internet, sem sinal de telefone, sem banco ou caixa eletrônico, combustível ficando escasso... Graças a Deus, aqui em casa tem pelo menos poço para tirar água, senão ia ficar foda, como foi o caso de muita gente que depende da rede de abastecimento.
A energia voltou ontem, mas ta reduzida, vai e volta, e alguns lugares nem voltou ainda, e o povo começou a queimar pneu no meio da rua fazendo protesto rsrrss
Resumindo, foi osso, em todos os sentidos. Agora imagina o prejuizo de quem trabalha com o comércio e os alimentos aprodecendo...
Mas enfim, aqui mais um capítulo, e nos vemos nas notas finais!
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'Toda ação tem uma reação.'

‘Noiva? Desde quando eu tenho uma noiva?’ Foi então que Ciel se lembrou da conversa que teve com seu pai quando Pierre ainda nem era casado. Provavelmente o rei demônio falava de Elizabeth, a garota que seu pai desenterrou para ele. 

“Eu não possuo uma noiva, ainda.” Alheio à expressão estranha do rei demônio, Ciel continuou a cortar a lenha. Os braços finos levantavam o machado pesado, fazendo com que algumas veias ficassem evidentes pela força exercida. Embora o tempo estivesse frio e ameaçasse chover, suas bochechas estavam vermelhas e quentinhas devido ao esforço físico. “Onde você viu Elizabeth?”

“Fui à cidade com Vincent, parece que houve alguns contratempos depois dessa noite.” O rei demônio bufou, sua expressão um pouco irônica e indiferente. “Encontramos ela e o pai na feira. Pelo que percebi, Vincent já vem articulando com ele sobre o tal noivado.

“Oh, então é isso?!” As sobrancelhas de Ciel se levantaram. Seu pai já havia comentado sobre a possível união das duas famílias, mas ele não imaginou que isso de fato aconteceria, e tão cedo. Uma noiva… Ciel se sentiu um pouco animado. “E como Elizabeth está? Faz muitos anos que não a vejo.”

O rosto do rei demônio escureceu, nuvens de tempestade podiam ser vistas sobrevoando sua cabeça. “Muito feia. Horrível. Seu temperamento é irritante.”

“Oh!” Ciel lembrava que Elizabeth era um pouco chata quando criança, mas não era para tanto como o rei demônio insinuava.

‘Eh?! Esse cara hahaha… Quando ele faz uma expressão assim, ele fica muito… Acho que ele tem problemas mentais.’ 

Ciel deixou o machado de lado, querendo rir da expressão insatisfeita desse homem bem apessoado: de braços cruzados e sobrancelhas franzidas, ele parecia uma criança birrenta. “Como isso é possível? Elizabeth era tão bonita quando criança, e seu temperamento não era tão desagradável assim. Meu rei não está exagerando, já que é um corta-manga?”

No mesmo instante, Ciel calou o bico. Por que ele teve que trazer esse assunto à tona?! Tudo estava indo muito bem enquanto os dois fingiam demência. Enquanto o rei demônio não comentasse nada sobre sua inclinação corta-manga, Ciel também não comentaria. Se fosse preciso levar esse segredo para o túmulo, Ciel levaria com muita devoção.

O rei demônio calmamente, e de maneira muito recatada, alisou as roupas e tirou a poeira inexistente delas. Seu tom de voz era manso e polido, porém, sobre a superfície, havia uma camada grossa de gelo e neve. “Você não irá se casar com ela.”

This demon king is bored!Onde histórias criam vida. Descubra agora