Esse camponês está assustado

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Postando rapido por que a autora esta sem tempo.Boa leitura meus amores!PS: gente, lembrando do lobo que o sebas disse que descontava a raiva nele, pois é, o nome dele é Pedaços de bosta, lembram? Então...

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'Manda quem pode, obedece quem tem juízo part.2'

"Sua alteza..." O olhar de Ciel estava nublado, suas bochechas rosadas, os sentidos alterados não só pelo álcool, como também pelo ópio. Um sorriso caloroso surgiu em seu rosto ao ver o demônio entrar novamente pela porta. "Você voltou."

O rei demônio também sorriu, porém era um sorriso frio. Cru e desdenhoso. "É como eu pensei que seria se eu o deixasse sozinho. Estupidamente patético."

Aquela reação deixou Ciel confuso. Mesmo que não estivesse em seu juízo perfeito, ele ainda conseguiu notar que algo não estava certo com a expressão do outro homem. "Sua alteza, o que..."

"Calado." O rei demônio interrompeu, seu tom cortante, os olhos fixos nas mãos que ainda repousavam sobre o peito do garoto. A pele que ele mesmo criou estava sendo tocada por dedos sujos, era um verdadeiro ultraje. "Eu devo admitir que você realmente tem coragem, ou talvez seja apenas falta de inteligência mesmo. Este rei, por um acaso, deu permissão para que você deixasse alguém tocá-lo?"

"..." Ciel franziu as sobrancelhas. O tom desse rei parecia encharcado pelo azedume do vinagre, como uma esposa que reivindica o marido dos braços da amante. Esse pensamento causou um estranho arrepio em sua nuca, então ele resolveu apenas ignorar. "Por que meu senhor está tão irritado? Meu senhor pode se juntar a nós se quiser."

~Toda referência a vinagre, que não seja no sentido literal, simboliza sentir ciúme~

"Sim, isso mesmo! Isso também seria bom!" As garotas também se animaram com a ideia, batendo palmas e comemorando. "Gege, junte-se a nós também!!!"

O semblante do rei demônio escureceu ainda mais, seu rosto se tornando feio. "Se percam."

Diante do tom hostil, um silêncio mortal se espalhou pelo quarto, fazendo com que a alegria de antes fosse enterrada juntamente com toda a excitação de segundos atrás. Por mais que tivessem embriagados, qualquer um poderia notar que esse senhor bem-apessoado estava tomado pela fúria, sua expressão ficando cada vez mais assustadora. Ciel foi o primeiro a quebrar essa atmosfera tensa.

"Não importa... hmm..." Ciel sentiu a cabeça rodar, o mundo pareceu dar um giro completo em uma fração de segundos. "...Quem meu senhor... seja, você não dve falar asim com uma da-ma." O álcool finalmente cobrou seu preço, sua voz saindo ridiculamente confusa. "Peça desssculpas."

Nuvens de tempestade já podiam ser vistas no horizonte, o caos estava formado.

"Damas? Onde você está vendo damas? Você acha mesmo que este venerável pediria desculpas para esses seres imundos?" O fio de paciência do rei demônio finalmente arrebentou. Foi como jogar água fria em uma panela de óleo quente. Seus olhos varreram as cortesãs com um olhar severo, como se elas representassem um grande inimigo ou, simplesmente, fossem uma grande pilha de lixo. "Saiam. Agora."

As cortesãs, que já eram acostumadas com esse tipo de situação, se preparam para se retirar, mas Ciel as impediu. "Nãum saiaam."

Impotentes e sem saber o que fazer, elas pararam imóveis no mesmo lugar.

"Saiam!" O rei demônio rosnou, uma clara ameaça em seu tom.

"Nãao saiaam." Vacilante, Ciel se levantou e se pôs diante do rei demônio. Ele estava disposto a enfrentar esse rei petulante que o fazia perder a face diante de tantas belezas. "Poor que eu dveria proi... bi-las de me toocar? Eu sooou um homeem, nãum há proo... blemas com iso. Euu nãoo... um corta-manga. Elas ficaam, os incomodados qu-e se re-tirem."

This demon king is bored!Onde histórias criam vida. Descubra agora