a morte

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Pobre ou rico, não importa

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Pobre ou rico, não importa.
Ela sempre está à sua porta,
Esperando pacientemente a hora
De levar você embora.

Do pó você veio, e a ele voltará.
Quando isso te acontecerá?
Só na hora você descobrirá,
Em poucos segundos ou muitos anos saberá.

Jovem ou velho, isso não importa.
Ela continua à sua porta,
Aguardando calmamente o momento
De dar um fim ao seu passamento.

Sua foice afiada está,
Para a qualquer momento te ceifar.
Oh, mero mortal,
Está pronto para seu final?

Neste mundo tudo é passageiro,
Tudo passa de herdeiro em herdeiro.
No ar, a afiada foice a sibilar
Anuncia em um golpe mais um findar.

Sofrendo ou dormindo,
Chorando ou sorrindo,
Com foice em punho ela vem vindo,
Anunciando mais um tempo findo.

Uns a temem,
Outros a querem.
Muitos a procuram
E todos a encontram.

Seu manto negro como a noite,
Sua lúgubre silhueta empunhando a sua foice,
Está sempre à nossa espreita, com toda a calma,
Esperando o momento para separar do corpo a alma.

É esta a sua sina,
O fim a todos destina.
Boa, ou até cruel,
A morte sempre cumpre seu papel.

Por: Vanessa Sakata

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