Easier

537 35 4
                                    

NOTAS INICIAIS:

E vamos do lado do Júnior dessa noite!

O próximo é melhor, prometo ♥️

NEYMAR

Turim, Itália. 2019.

Observo June pular da bancada. Seus cabelos castanhos bagunçam quando ela tira o casaco, revelando sua barriga plana e leitosa, como o top que segura os seios dela. Seios bonitos e redondos...

Volto a encarar o celular. Alguém nesse caralho de WhatsApp deve saber onde está rolando uma festa em Turim. Eu só preciso continuar olhando os status.

— Prometo não voltar antes do amanhecer, para não acordar ninguém — June diz e pisca, fazendo Lena rir. No mesmo instante eu acho o que procuro, o que me faz rir pelo nariz. Era tão óbvio.

É claro que ela iria para a festa do Hamilton.

Observo a morena sair porta a fora e finalmente solto a bufada que eu tanto seguro. Não me importo que ela saia, na verdade, estou pouco me fodendo pra onde a nanica anda. Mas era uma festa do Lewis. E eu sei bem o que rola.

E sei bem as artimanhas de bom moço dele.

Eu preciso encher a cara.

Me jogo no sofá e espero por Lena, que logo pergunta:

— Quem você vai colocar?

— A rainha da sofrência — sim, eu precisava extravasar.

— Lana? — quem?!

— Não. Marília Mendonça, filha — falo colocando um show. — Pega a gelada aí pra nós.

— Você é muito folgado — reclama, mas vai até o frigobar e tirando as garrafas. — Só tem cerveja de menininha — estende a Budweiser. O que eu podia fazer né? Eu estava na casa de uma mulher mesmo.

— Serve — dou de ombros.

Depois dali foi como se fossem apenas estalos memoriais. E numa determinada música nós já estávamos chorando agarrados. Marília cutucava no fundo do minha alma sofredora.

— ALÔ PORTEIRO, TÔ LIGANDO PRA TE AVISAAAAR — eu e Lena cantávamos. — A partir de agora eu tô solteira. Já me cansei da brincadeira. Chame o táxi que ele vai pagar!

Nossa sorte fodida era que o quarto dos gêmeos era isolado.

Meu pior momento chegou quando, durante nosso momento besteiras e doces que eu teria que ralar duro pra queimar amanhã, eu confessei aquilo que eu mais temia botar pra fora e ainda mais em palavras tão claras.

— Eu a odeio — confessei, enfiando um pedaço de chocolate na boca e depois preencher com chantilly.

— Você a odeia ou odeia não ter ela? — Lena come um pouco do sorvete.

sweety - jogadores 3Onde histórias criam vida. Descubra agora